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Consultores questionam bônus a CEO do Credit Suisse

8 abr 2019 - 11h44
(atualizado às 13h32)
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Os acionistas do Credit Suisse devem votar contra o relatório de compensação do banco na reunião geral anual em 26 de abril, disse a consultoria Glass Lewis, citando um "aumento injustificado no bônus" para o presidente-executivo Tidjane Thiam.

Presidente-executivo do Credit Suisse, Tidjane Thiam, em Zurique
14/02/2019
REUTERS/Arnd Wiegmann
Presidente-executivo do Credit Suisse, Tidjane Thiam, em Zurique 14/02/2019 REUTERS/Arnd Wiegmann
Foto: Reuters

Thiam, à frente do segundo maior banco suíço desde 2015, recebeu 12,65 milhões de francos suíços (12,66 milhões de dólares) em remuneração total em 2018, com prêmios de incentivo de curto prazo (STI) de 4,94 milhões de francos. Maior que os 9,7 milhões de francos de compensação total e 3,98 milhões de francos em STI em 2017.

A recomendação da Glass Lewis no voto não-vinculativo vem enquanto o conselheiro de investimento ético suíço, Ethos, também pediu aos acionistas que rejeitem o relatório de pagamento.

O Credit Suisse retornou a um lucro anual em 2018, o primeiro desde 2014, e disse que o aumento do salário refletia um trabalho bem feito após a reestruturação, uma mudança estratégica em direção a uma administração de patrimônio mais estável.

"Nós tomamos nota das recomendações apresentadas", disse o banco em resposta ao relatório da Glass Lewis. "O Credit Suisse respeita a democracia dos acionistas".

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