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Conselheiras criticam demora em análise de desinvestimento da Copel

Leila Abraham Loria e Olga Stankevicius Colpo registraram descontentamento com a implementação do plano de trabalho para análise de desinvestimento de ativos não estratégicos da companhia

25 jun 2018 - 19h28
(atualizado às 19h34)
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A reunião do conselho de administração da Copel realizada em 13 de junho aprovou, entre outras coisas, a política de dividendos da companhia, "com a orientação de que deverá ser aprimorada para nova apresentação ao colegiado em até 60 dias", sem, no entanto, detalhar o assunto.

Entre os demais temas tratados, as conselheiras Leila Abraham Loria e Olga Stankevicius Colpo registraram o seu descontentamento com relação à demora para a implementação do plano de trabalho para análise de desinvestimento de ativos não estratégicos da companhia.

Elas também registraram a orientação de que seja acompanhada de perto a situação da empresa de telecomunicações paranaense Sercomtel e eventuais efeitos que o tema pode causar na Copel, "inclusive mantendo contatos permanentes junto à Anatel, a fim de que a companhia não seja prejudicada neste processo".

Os conselheiros de administração pediram que seja apresentado ao colegiado um sumário executivo sobre a situação da Sercomtel com o resultado dos trabalhos da consultoria contratada para avaliar o empreendimento e, ainda, com as conclusões do parecer jurídico contratado. "A seguir, o conselheiro Rogério Perna orientou no sentido de que seja recomposta a governança na Sercomtel, em especial que sejam supridas as vagas em aberto nos conselhos daquela empresa, por pessoas indicadas pela Copel (Holding)."

Segundo o site da Sercomtel, a Copel detém 45% de participação no capital da empresa, o município de Londrina, 44,14%, o Banco Itaú Leasing, 7,08% e outros, 3,78%.

Remuneração. Jonel Nazareno Iurk, diretor presidente da Copel (holding) e membro do conselho de administração, falou sobre a remuneração dos administradores e a possibilidade de sua redução em 2018 devido à legislação estadual vigente.

Sobre o tema, os conselheiros Leila Abraham Loria, Olga Stankevicius Colpo e Sérgio Abu Jamra Misael pediram para consignar em ata que a diretoria, a pedido do conselho, realizou pesquisa e que seus resultados mostraram que a "remuneração dos Administradores está adequada à realidade de mercado".

Eles ressaltaram que, caso ocorra, a redução é arbitrária e pode "prejudicar a retenção de talentos e a atração de outros para esta companhia". Eles apresentaram a sugestão de que a remuneração atual deveria ser mantida para este ano e que, para o ano seguinte, poderá ter um componente variável, atrelado a indicadores e metas, e que tal decisão deve ser firmada num compromisso entre as partes.

Estadão
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