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Congresso vai blindar Previdência de impactos das manifestações, diz Ramos

O presidente da comissão especial negou que a comissão formule um "novo texto" da reforma da Previdência

21 mai 2019 - 15h37
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O presidente da comissão especial da reforma da Previdência na Câmara, Marcelo Ramos (PR-AM), afirmou que o Congresso vai blindar a proposta de impactos das manifestações em defesa do presidente Jair Bolsonaro no próximo domingo, 26, que também têm como alvo os parlamentares.

Além disso, o presidente do colegiado negou que a comissão formule um "novo texto" da reforma da Previdência, mas declarou que a proposta ficará com uma nova "caracterização" após o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).

Ramos negou que a comissão formule um "novo texto" da reforma da Previdência
Ramos negou que a comissão formule um "novo texto" da reforma da Previdência
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Estadão

"(As manifestações) não (atrapalham) porque nós vamos isolar a reforma de qualquer ambiente de hostilidade, ela é do Brasil", disse.

Para ele, a fala do presidente Jair Bolsonaro de que a classe política é o problema do País pode atrapalhar o andamento da propostas, mas o Congresso garantiria a aprovação das mudanças.

Calendário

O presidente da comissão especial ainda garantiu a manutenção do calendário de tramitação da proposta no colegiado, com apresentação do relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) até dia 15 de junho.

O prazo para apresentação de emendas, que encerraria nesta quinta-feira, 23, deve ser adiado para o dia 30, mas isso depende de uma decisão formal do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse Ramos.

A oposição conseguiu agendar um seminário sobre capitalização para o dia 4, após encerrado o prazo de audiências públicas no dia 30. Ramos garantiu que isso não impacta no calendário. "O relator ainda vai ter que discutir com bancadas e setores, eu acredito que vamos ter tempo para debater e que não deve ser engessado", declarou o líder do PSOL na Câmara, Ivan Valente (SP).

Estadão
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