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Confiança do consumidor inicia ano no menor nível em 7 meses

Piora da pandemia e da adoção de medidas mais restritivas para conter o coronavírus contribuíram para isso

26 jan 2021 - 08h25
(atualizado às 08h56)
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A confiança do consumidor brasileiro atingiu em janeiro o nível mais baixo em sete meses diante da piora da pandemia e da adoção de medidas mais restritivas para conter o coronavírus, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Loja em São Paulo.  REUTERS/Paulo Whitaker
Loja em São Paulo. REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 2,7 pontos em janeiro e foi a 75,8 pontos, patamar mais baixo desde junho de 2020 (71,1 pontos), quando se iniciava a fase de recuperação das perdas sofridas no primeiro quadrimestre do ano passado. Foi ainda a quarta queda seguida do indicador.

"O recrudescimento da pandemia e a necessidade de adoção de medidas mais restritivas por algumas cidades geram grande preocupação com os rumos da situação econômica do país e das famílias", explicou em nota a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt.

"Sem o suporte dos benefícios emergenciais, as famílias continuam postergando o consumo e dependendo da recuperação do mercado de trabalho, que tende a ser lenta diante do cenário atual", completou.

Os dados da FGV mostram que em janeiro houve piora tanto da percepção dos consumidores em relação ao momento quanto das expectativas para os próximos meses.

O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,6 ponto e foi a 68,1 pontos, menor nível desde maio de 2020, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou pelo quarto mês consecutivo, em 3,5 pontos, chegando a 82,1 pontos.

Na segunda-feira, o Brasil registrou 627 novos óbitos em decorrência da Covid-19, o que eleva o total de mortes pela doença no país a 217.664, informou o Ministério da Saúde.

O Brasil, que enfrenta um novo avanço da doença, é o segundo país com maior número de mortes por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.

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