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Confiança da indústria fecha 2017 no melhor nível em 4 anos

28 dez 2017 - 08h44
(atualizado às 12h56)
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Visão geral de planta petroquímica em Cubatão, São Paulo 09/12/2009 REUTERS/Paulo Whitaker
Visão geral de planta petroquímica em Cubatão, São Paulo 09/12/2009 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

O setor industrial do Brasil terminou 2017 com a confiança na máxima em quase quatro anos diante do maior otimismo para o futuro, apontou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

Os dados divulgados pela FGV mostraram que o Índice da Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,3 ponto em dezembro e terminou o ano com 99,6 pontos, nível mais alto desde os 100,1 pontos de janeiro de 2014.

"A indústria percebe melhora no ambiente de negócios e acredita na manutenção dessa trajetória favorável nos próximos meses... pela primeira vez desde setembro de 2013, há prevalência de respostas otimistas na pesquisa, o que reforça a perspectiva do setor de continuidade da recuperação da confiança em 2018", disse a coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV/IBRE, Tabi Thuler Santos, em nota.

Entre os 19 segmentos industrias pesquisados, 11 apresentaram melhora no mês.

O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,3 ponto e foi a 98,5 pontos, melhor patamar desde fevereiro de 2014, devido principalmente à melhora na percepção sobre os negócios.

Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 1,4 ponto e foi a 100,8 pontos, nível mais alto desde junho de 2013, com a melhora na percepção sobre a evolução dos negócios nos seis meses seguintes.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada, por sua vez, avançou 0,3 ponto percentual em dezembro sobre novembro e alcançou 74,5 por cento.

O resultado final da confiança da industria contraria sua prévia, que havia indicado queda do ICI com piora da percepção atual.

A confiança do consumidor e do comércio também mostraram melhora em dezembro.

De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo IBGE, a produção industrial do Brasil registrou em outubro expansão de 0,2 por cento sobre o mês anterior, impulsionada por bens de capital e de consumo.

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