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Confiança da construção tem quarta alta seguida em setembro

26 set 2017 - 08h40
(atualizado às 10h40)
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A confiança da construção do Brasil avançou pela quarta vez seguida em setembro, com melhora tanto da avaliação atual quanto das expectativas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

Homens trabalham na construção de casas para 20 famílias no Rio de Janeiro, Brasil
17/06/2016 REUTERS/Ricardo Moraes
Homens trabalham na construção de casas para 20 famílias no Rio de Janeiro, Brasil 17/06/2016 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

O Índice de Confiança da Construção (ICST) brasileira registrou alta de 1,4 ponto e chegou a 77,5 pontos em setembro, com um caráter mais disseminado de melhora entre os segmentos, de acordo com a coordenadora de projetos da construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo.

Segundo ela, o destaque neste mês é a sexta alta seguida da confiança no segmento de Preparação de Terreno, um segmento antecedente do início de obras.

"Pode significar um cenário menos negativo para as empresas da construção nesse segundo semestre", avaliou ela em nota.

Os dados da FGV mostram que o Índice de Expectativas (IE-CST) teve alta de 1,8 ponto, atingindo 89,2 pontos, com destaque para o indicador que mede a demanda para os três meses seguintes.

Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) subiu 1,1 ponto, para 66,2 pontos, com alta nos dois quesitos que o

compõem e com destaque para o indicador de percepção em relação à carteira de contratos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor avançou pelo terceiro mês consecutivo, subindo 3,5 pontos percentuais e atingindo 65,6 por cento em setembro.

Em nota separada, a FGV informou também que o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) avançou 0,14 por cento em setembro, desacelerando ante a alta de 0,4 por cento em agosto.

Na sexta-feira, a FGV já havia informado que a confiança do consumidor em setembro avançou após três quedas seguidas, enquanto a prévia da confiança da indústria apontou o terceiro mês seguido de alta.

A melhora nos diferentes setores aponta para a retomada da economia, com juros e inflação baixos incentivando o consumo, ainda que as incertezas políticas persistam.

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