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Conab retoma pesquisa de café suspensa por pandemia e divulgará dados em setembro

13 ago 2020 - 20h44
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Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) retomaram nesta semana as pesquisas presenciais sobre a safra de café, que haviam sido suspensas devido à pandemia do coronavírus e, com isso, o 2º levantamento para 2020/21 da cultura será divulgado em 22 de setembro, disse a estatal nesta quinta-feira.

Cultivo de café em São João da Boa Vista (SP) 
06/06/2019
REUTERS/Amanda Perobelli
Cultivo de café em São João da Boa Vista (SP) 06/06/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

A pesquisa começou a ser feita no último domingo e segue até o próximo dia 28 de agosto, de forma presencial e remota, abrangendo 278 municípios em nove Estados.

A Conab destacou que, em abril, foi feito um ajuste no acompanhamento da cultura, adiando a realização do segundo levantamento de campo devido às medidas de enfrentamento da pandemia de Covid-19 e suspendendo o anúncio marcado para maio.

"O trabalho de campo foi interrompido devido às restrições de circulação de pessoas em meio à pandemia e retomado nesta semana com todas as medidas de segurança recomendadas pela área de saúde", afirmou.

Nos Estados da Bahia e de São Paulo, a pesquisa de safra está sendo feita presencialmente. Já em Minas Gerais, o trabalho vai combinar pesquisa presencial e remota. O prazo de realização do levantamento nesse Estado se estenderá até 4 de setembro.

O estudo no Espírito Santo e em Rondônia --principais produtores do grão conilon-- é desenvolvido em parceria com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO), respectivamente, com pesquisa remota.

No primeiro levantamento da safra do café 2020/2021, divulgado no dia 16 de janeiro deste ano, as perspectivas da produção eram positivas.

A projeção foi de um aumento entre 15,9% e 25,8% no volume de café produzido em relação à temporada passada. Estavam previstas de 57,2 milhões a 62 milhões de sacas de café e a área cultivada chegaria a cerca de 2 milhões de hectares, o que representa um acréscimo de 4% em relação a 2019.

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