Como sua empresa pode reduzir a produção de lixo eletrônico
Aluguel de equipamentos de TI é uma alternativa para minimizar o impacto no meio ambiente.
O descarte irregular de lixo eletrônico é um dos aspectos negativos que tem se intensificado com o avanço da era da tecnologia. Segundo o relatório The Global E-waste Monitor 2020, da Organização das Nações Unidas (ONU), apenas no ano de 2019 o mundo produziu cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico. Analisando o recorte nacional, os números também preocupam, afinal, o Brasil foi classificado nessa mesma pesquisa como o quinto maior produtor de resíduos eletrônicos, descartando cerca de 1,5 milhão de toneladas por ano. Apenas 3% desse volume é coletado e destinado adequadamente.
Há diversos estudos e iniciativas que visam minimizar esse impacto negativo no meio ambiente. No âmbito corporativo, há uma solução que tem se mostrado bastante eficiente para empresas que, no médio prazo, podem lançar ao meio ambiente um grande volume de resíduos eletrônicos. De acordo com Alexandre Gotthilf, CEO e cofundador da Plugify, empresa brasileira de HaaS (Hardware as a Service), o aluguel de equipamento é uma alternativa, já que põe em prática o que conhecemos por economia circular.
“A economia circular visa prolongar a vida útil de um produto para diminuir os índices de descarte, e isso é válido também para os eletrônicos. Na Plugify, praticamos essa tese promovendo o aluguel de equipamentos, estendendo ao máximo a utilidade desses dispositivos e entregando produtos com manutenção em dia e com a mesma eficiência de máquinas novas”, comenta Gotthilf.
Segundo a Plugify, os clientes da empresa já deixaram de descartar aproximadamente 24 toneladas de lixo eletrônico ao adotar o sistema de aluguel.
O executivo também destaca que governança ambiental, social e corporativa (ESG em inglês), tem sido um fator bastante valorizado em empresas de todos os segmentos e tamanhos. Ter na cultura da companhia ações e iniciativas que visem a redução do impacto da operação não apenas na sociedade, mas também no meio ambiente pode agregar ainda mais valor ao negócio, destaca Gotthilf.
“As empresas têm mostrado cada vez mais atenção aos assuntos que envolvem responsabilidade com o meio ambiente, pois o mercado passou a cobrar essa conscientização, e isso é algo positivo. Quanto mais corporações possuírem uma agenda que prioriza o meio ambiente e a redução de lixo eletrônico, maior será o impacto no médio e longo prazo. Sem contar com a extensão da vida útil dos dispositivos, que traz também economia para as empresas”, diz.
No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos contempla o descarte correto de eletrônicos. Por meio deste dispositivo, são definidas metas para os fabricantes, distribuidores, importadores e comerciantes sobre a quantidade de pontos de Entrega Voluntária (PEV) que devem ser instalados para que a população efetue o descarte.
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