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Com reforma, Brasil deixa de ser um dos poucos países que não exigem idade mínima para aposentadoria

Modalidade 'por tempo de contribuição' acaba; em 2018, quem solicitou ao INSS esse tipo de aposentadoria tinha em média 54,6 anos

22 out 2019 - 21h02
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BRASÍLIA - Com a aprovação da reforma da Previdência, o Brasil deixa de ser um dos poucos países do mundo que não exigiam idade mínima para aposentadoria. Até agora era possível se aposentar pela modalidade "aposentadoria por tempo de contribuição": basta ter 30 anos de contribuição ao INSS para mulheres e 35 anos para os homens para ter direito à aposentadoria. Quem solicitou ao INSS aposentadoria por tempo de contribuição em 2018 tinha em média 54,6 anos.

Na América Latina, somente o Equador não exige idade mínima. Na Europa, só a Hungria. A maioria dos países adotou pisos de 60 anos para cima. Na União Europeia, até o ano que vem, apenas sete países terão idade mínima inferior a 65 anos
Na América Latina, somente o Equador não exige idade mínima. Na Europa, só a Hungria. A maioria dos países adotou pisos de 60 anos para cima. Na União Europeia, até o ano que vem, apenas sete países terão idade mínima inferior a 65 anos
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado / Estadão

Na América Latina, somente o Equador não exige idade mínima. Na Europa, só a Hungria. A maioria dos países adotou pisos de 60 anos para cima. Na União Europeia, até o ano que vem, apenas sete países terão idade mínima inferior a 65 anos.

Os governo também já estão condicionando o aumento da idade automaticamente à elevação da expectativa de vida. À medida que a população vive mais, aumenta a idade mínima. Já há previsão de ajustes automáticos, sem necessidade de reforma.

Isso vai acontecer na Bélgica em 2030, na Finlândia em 2027, na Grécia e na Holanda em 2021. Também na Itália e em Portugal a regra prevê aumento da idade mínima automático, à medida que crescer a expectativa de vida da população.

Estadão
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