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Com liquidez reduzida, guerra comercial faz dólar cair ante moedas principais

4 jul 2018 - 18h27
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O dólar caiu ante as moedas principais e operou misto em relação às divisas emergentes, em um dia de liquidez limitadíssima por causa do feriado do Dia da Independência dos Estados Unidos. Com noticiário escasso, os desdobramentos da guerra comercial entre o presidente americano, Donald Trump, e a China ditou o tom dos mercados. Em um dia de trégua no front americano da guerra comercial, Pequim emitiu sinais contraditórios. O Conselho de Estado da China disse que não vai aplicar barreiras comerciais a Washington sem que sejam confirmadas as tarifas de 25% sobre US$ 34 bilhões em produtos chineses. Ontem, porém, um tribunal chinês proibiu temporariamente a venda de chips da Micron Technology, bloqueando as operações da empresa de semicondutores americana no país asiático. A decisão da Justiça foi vista por investidores como uma prévia das ferramentas que Pequim pode usar na disputa comercial com os EUA. Assim, o dólar caiu ante as moedas fortes. Às 16h50 (de Brasília), a moeda dos EUA caía para 110,48 ienes, ao passo que o euro subia para US$ 1,1662. Em relação às emergentes, o comportamento da divisa americana foi misto. No mesmo horário, subia para 28,0765 pesos argentinos, mas caía para 19,4469 pesos mexicanos. Fatores locais dos dois países acabaram influenciando os negócios. Na Argentina, o Ministério da Fazenda estendeu até amanhã o leilão de Letras do Tesouro em dólares com vencimento em 26 de julho de 2019. A oferta é mais uma tentativa do governo frear a valorização do dólar no país. Os investidores poderão comprar os títulos com dólares, pesos argentinos ou Letras do Banco Central (Lebac). Já no México, os investidores celebram o fato de assessores do presidente eleito, Andrés Manuel López Obrador, terem dito que ele apoia a criação de um conselho fiscal independente.

Estadão
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