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Colheita de soja no Brasil alcança 1,8% da área, diz AgRural

20 jan 2020 - 16h34
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São Paulo, 13 - A colheita da safra de soja 2019/20 alcançou, na última quinta-feira (16), 1,8% da área cultivada no Brasil, de acordo com levantamento da consultoria AgRural. O número representa atraso ante o mesmo período do ano passado, quando a colheita estava em 6,1% da área. Na comparação semanal, o número representa avanço de 1,4 ponto porcentual.

Segundo a consultoria, Mato Grosso segue liderando o ritmo dos trabalhos de campo. "A expectativa é de que a colheita ganhe ritmo mais forte em Mato Grosso nesta segunda quinzena de janeiro. Mas as chuvas previstas para o Estado no período podem dificultar o avanço das máquinas", destaca a AgRural, em nota. A consultoria ressalta também que no Estado, até o momento, não há relatos sobre quebra na qualidade e os "relatos de produtividade reforçam a expectativa de grande safra".

Áreas pontuais começam a ser colhidas no Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais. "Nos demais Estados, onde as colheitadeiras estão passando apenas por áreas pontuais neste momento, a colheita deve ganhar fôlego somente em fevereiro, devido ao atraso no plantio", explica a AgRural.

Quanto ao Rio Grande do Sul, onde produtores vinham registrando perdas nas lavouras, em virtude da seca que afeta o Estado, a consultoria afirma que boas chuvas registradas na semana passada interromperam as perdas da oleaginosa. "Mas o potencial produtivo das áreas plantadas mais cedo foi prejudicado pelo tempo quente e seco em dezembro", pondera a AgRural.

No Matopiba (acrônimo formado com as iniciais dos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), que também planta mais tarde, o solo ainda apresenta umidade, apesar das chuvas irregulares nos últimos dias, de acordo com a AgRural. "As previsões mostram bons volumes de chuva nos últimos dez dias de janeiro", diz a consultoria.

A AgRural estima que a produção de soja do País na safra 2019/20 deve atingir 123,9 milhões de toneladas. A projeção será atualizada em fevereiro.

Estadão
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