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Cobre sobe em Londres e NY, após dados fortes da balança comercial chinesa

14 fev 2019 - 09h40
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Os contratos futuros de cobre operam em alta em Londres e Nova York nesta manhã, à medida que dados chineses melhores do que o esperado e a redução de temores geopolíticos sustentam os mercados de metais básicos.

Por volta das 8h50 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,50%, a US$ 6.175,50 por tonelada, reduzindo perdas acumuladas na semana para 0,40%.

Já na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em março se valorizava 0,90%, a US$ 2,7980 por libra-peso, às 9h29 (de Brasília).

Números da balança comercial da China referentes a janeiro superaram as expectativas, embora analistas tenham apontado que o resultado é de um período em que Pequim ampliou esforços para estimular a economia. Além disso, a balança incluiu semanas anteriores ao ano-novo lunar, quando as empresas correram para fechar negócios antes do feriado da semana passada.

De qualquer forma, os dados "bastante fortes" da China ajudam a impulsionar os preços dos metais básicos nesta quinta-feira, segundo Matt France, chefe de vendas de metais para a Ásia da Marex Spectron.

No âmbito geopolítico, contribuem para o bom humor nos mercados financeiros em geral expectativas de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá assinar um acordo orçamentário provisório fechado entre congressistas em Washington para evitar uma segunda paralisação parcial ("shutdown") do governo americano.

Recentemente, um impasse sobre o financiamento para a construção de um muro na fronteira dos EUA com o México deixou a máquina pública federal americana parcialmente paralisada pelo período recorde de 35 dias.

Além disso, Trump disse ontem que discussões comerciais entre autoridades dos EUA e China, que acontecem esta semana em Pequim, estão avançando "muito bem".

Entre outros metais básicos na LME, o zinco subia 0,31% no horário indicado acima, a US$ 2.618,50 por tonelada, o estanho avançava 0,21%, a US$ 21.095,00 por tonelada, e o chumbo aumentava 0,42%, a US$ 2.034,50 por tonelada, mas o alumínio caía 0,51%, a US$ 1.855,50 por tonelada, e o níquel tinha baixa marginal de 0,04%, a US$ 12.395,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão
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