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Cobre sobe, apoiado por dólar mais fraco, após reunião entre EUA e China

24 ago 2018 - 08h09
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O cobre opera em alta nesta sexta-feira, recuperando-se de quedas da semana passada. O metal é apoiado pelo dólar mais fraco em geral, com investidores ainda à espera de eventuais novidades no diálogo entre Estados Unidos e China sobre comércio.

Às 7h43 (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,9%, a US$ 6.020 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Às 7h54, o cobre para setembro avançava 0,75%, a US$ 2,6745 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O dólar mais fraco torna as commodities, negociadas nessa moeda, mais baratas para os detentores de outras divisas. Isso tende a apoiar a demanda.

Na questão comercial, as conversas entre americanos e chineses nesta semana em Washington aparentemente terminaram sem nenhuma grande novidade. A falta de progressos significa que a disputa no comércio deve continuar, o que pode representar um risco para a demanda chinesa por cobre nos próximos meses, segundo Geordie Wilkes, analista da Sucden Financial Research.

Nesta sexta-feira, Wilkes diz que a movimentação do cobre "é mais causada pelo câmbio do que por qualquer outra coisa". Além disso, os estoques de cobre monitorados pela LME continuam a recuar, chegando a 164 mil toneladas e caminhando para a mínima no ano de 152 mil toneladas, segundo o corretor Alastair Munro, da Marex Spectron. Os agentes do mercado também ainda aproveitam os preços mais baixos do cobre, após recuos recentes, disseram analistas.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco subia 1,7%, a US$ 2.507 a tonelada, o alumínio avançava 0,82%, a US$ 2.086,50 a tonelada, o estanho tinha baixa de 0,29%, a US$ 19.045 a tonelada, o níquel subia 0,6%, a US$ 13.320 a tonelada, e o chumbo avançava 0,97%, a US$ 2.080 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão
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