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Cobre opera no maior preço desde julho, apoiado por otimismo com EUA-China

25 fev 2019 - 09h19
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O cobre opera em alta nesta manhã, com os preços do metal atingindo os maiores níveis em oito meses, depois que o presidente americano, Donald Trump, adiou ontem a aplicação de novas tarifas sobre produtos chineses sob a justificativa de que houve "progresso substancial" nas negociações comerciais entre os dois países.

Por volta das 8h (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,88%, a US$ 6.534,00 a tonelada, atingindo seu maior patamar desde julho do ano passado.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para março avançava 0,51%, a US$ 2,9665 a libra-peso, às 8h58 (de Brasília).

A disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo ao longo dos últimos meses pesou sobre os ativos dos mercados emergentes e enfraqueceu o crescimento econômico chinês. O mal-estar tem sido particularmente presente nos preços do cobre, com o metal sendo visto como um termômetro para a expansão chinesa. A China responde por cerca de metade do consumo global de cobre.

O desejo de Washington por um acordo comercial provocou uma onda de retórica mais calorosa nas últimas semanas, e o recente comentário de Trump "está obviamente sugerindo que eles estão tendendo para uma resolução", disse Geordie Wilkes, chefe de pesquisa da corretora de commodities da Sucden Financial. "Este não é o fim da guerra comercial de modo algum, mas as novidades estão aumentando o apetite pelo risco nos metais esta manhã".

Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio subia 0,29% no horário indicado acima, a US$ 1.920,00 a tonelada; o zinco avançava 0,74%, a US$ 2.732,00 a tonelada; o estanho tinha alta de 0,88%, a US$ 21.740,00 a tonelada; o níquel subia 1,19%, a US$ 13.145,00 a tonelada, e o chumbo avançava 1,19%, a US$ 2.088 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão
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