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Cobre opera em queda em meio a disputa comercial global e dólar mais forte

25 jun 2018 - 05h12
(atualizado em 2/7/2018 às 15h06)
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Após subir levemente mais cedo, o cobre em Nova York passou a cair em meio a cautela com a disputa comercial global, após novas ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump. Além disso, o dólar mais forte ao redor do mundo pesa sobre as negociações, uma vez que o metal é cotado na moeda americana. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para julho recuava 0,26%, a US$ 3,0190 por libra-peso, às 8h00 (de Brasília). Mais cedo, por volta das 7h30 (de Brasília), o cobre para entrega em três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,1%, a US$ 6.807,50 por tonelada. A pressão acentuada das tensões comerciais em curso entre os EUA e a China em moedas de mercados emergentes tem sido um dos fatores que alimentam a força relativa do dólar. Ontem, fontes relataram ao Financial Times que o governo de Trump se prepara para anunciar nesta semana a restrição de investimentos da China em empresas do país. De acordo com o jornal britânico, o escopo exato das medidas ainda é alvo de discussões internas na Casa Branca. Trump designou o Departamento do Tesouro para redigir as restrições, que devem acompanhar a já anunciada tarifação extra sobre US$ 50 bilhões de produtos chineses. Na sexta-feira, Trump ameaçou impor uma tarifa contra os automóveis importados dos países da União Europeia. A declaração é mais um passo nas tensões comerciais entre as partes. No domingo, o presidente dos EUA afirmou que seu país vai tratar com maior reciprocidade a questão comercial "quem retirar barreiras artificiais" contra produtos americanos. Os preços chegaram a subir levemente em um movimento de recuperação das recentes quedas acentuadas. Além disso, questões corporativas que podem pesar na oferta nas próximas semanas contribuíram para o leve avanço mais cedo. Os trabalhadores da mina de Chuquicamata - lar de um dos maiores depósitos de cobre do mundo - estavam à beira de uma greve após a demissão de 1.700 trabalhadores na semana passada. Chuquicamata produziu 330 mil toneladas de cobre no ano passado. Em outros lugares, a Codelco disse na sexta-feira que trabalhadores de sua pequena operação de Salvador haviam rejeitado a negociação salarial, informou a Reuters. Entre os demais metais básicos, o zinco recuava 1,84%, a US$ 2.880,50 por tonelada métrica, alumínio caía 0,51%, a US$ 2.165,50 a tonelada métrica, o estanho recuava 0,37%, a US$ 20.365 a tonelada métrica, o níquel tinha queda de 0,78%, a US$ 15.250 a tonelada métrica e o chumbo tinha queda de 0,02%, a US$ 2.414 por tonelada métrica. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão
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