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Cobre opera em forte queda, após notícia sobre risco de mais tarifas dos EUA

1 ago 2018 - 08h23
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Os contratos futuros de cobre recuam mais de 2% nesta manhã, em meio a relatos de que o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avalia a imposição de mais tarifas contra produtos da China. Além disso, foi divulgado mais cedo um indicador modesto da economia da potência asiática e o dólar se fortalecia em relação a moedas fortes em geral.

Às 7h56 (de Brasília), o cobre para três meses caía 2,5%, a US$ 6.169 a tonelada, na London Metal Exchange. Às 8h10, o cobre para setembro tinha baixa de 2,49%, a US$ 2,7610 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Um dólar mais forte torna os metais, cotados nessa moeda, mais caro para os detentores de outras divisas, o que contém o apetite de investidores. Além disso, o movimento de vendas de metais básicos ganhou força no início da quarta-feira, após a notícia de que assessores de Trump sugerem que ele eleve a tarifa sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses de 10% para 25%. O BNP Paribas nota que não está claro se isso é apenas uma tática de negociação, mas só essa ideia já sugere um cenário mais duro para os metais. Outros analistas lembram que ainda deve haver negociações entre as partes e que a retórica de Trump é de idas e vindas.

Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China 51,0 em junho a 50,8 em julho, segundo a IHS Markit.

Nesta quarta-feira, funcionários da mina Escondida, no Chile, devem decidir hoje se aceitam ou não uma proposta de contrato da BHP Billiton. Se não houver acordo, pode começar em meados de agosto uma greve de 30 dias na mina, a maior do mundo.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco caía 2,6%, a US$ 2.568 a tonelada, o alumínio tinha baixa de 0,7%, a US$ 2.063,50 a tonelada, o estanho cedia 1,02%, a US$ 19.875 a tonelada, o níquel caía 1,17%, a US$ 13.900 a tonelada, e o chumbo recuava 1,94%, a US$ 2.122 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão
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