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Cobre opera em baixa, diante da cautela com quadro na Turquia e do dólar forte

15 ago 2018 - 08h37
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O cobre opera em baixas consideráveis nesta quarta-feira, em meio a várias notícias que provocam cautela com o quadro macroeconômico e também com dúvidas sobre a oferta, o que gera uma onda de vendas de contratos do metal. Além disso, o dólar mais forte contribui para o movimento.

Às 8h (de Brasília), o cobre para três meses tinha baixa de 2,6%, a US$ 5.888 a tonelada, na mínima em mais de um ano, na London Metal Exchange (LME), com outros metais industriais também em baixa de 2% ou mais. Às 8h24, o cobre para setembro caía 2,65%, a US$ 2,6110 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O dólar mais forte torna as commodities, negociadas na moeda, mais caras para os detentores de outras divisas. O movimento no câmbio inclui ainda particularmente uma fuga de moedas de mercados emergentes, em meio à preocupação com a Turquia e os riscos de que os problemas dela se disseminem para outras nações. Além de seus problemas econômicos e financeiros, a Turquia se vê em uma disputa diplomática e tarifária com os EUA. Os americanos mantêm simultaneamente disputa no comércio com a China e outras partes do mundo, como a União Europeia, o que segundo analistas pode prejudicar o crescimento global e, consequentemente, a demanda por cobre.

Investidores ainda acompanham as negociações trabalhistas na mina Escondida, no Chile, a maior do mundo. As mais recentes sinalizações, porém, eram de que um acordo poderia estar perto, o que evitaria uma greve similar à do ano passado, que apoiou o metal na ocasião. Um acordo rápido, neste ano, pode significar pressão de baixa para os preços.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco caía 3,61%, a US$ 2.362 a tonelada, o alumínio cedia 2,15%, a US$ 2.025 a tonelada, o estanho tinha baixa de 1,75%, a US$ 18.755 a tonelada, o níquel recuava 2,23%, a US$ 13.125 a tonelada, e o chumbo caía 2,77%, a US$ 2.018,50 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão
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