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Cobre opera em alta, recuperando-se após anúncio de diálogo entre EUA e China

16 ago 2018 - 08h22
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O cobre opera com ganhos nesta quinta-feira, após os contratos em Londres e Nova York recuarem mais de 4% no pregão anterior, quando o dólar forte e a aversão ao risco diante dos temores com a Turquia pesaram. Hoje, o metal é apoiado pela notícia de uma redução nas tensões entre Estados Unidos e China.

Às 7h55 (de Brasília), o cobre para três meses subia 1,05%, a US$ 5.892 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), após tocar na quarta-feira sua mínima em mais de um ano. Às 8h10, o cobre para setembro avançava 1,84%, a US$ 2,6070 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O dólar recuava em geral nesta manhã, o que contribuía para o movimento. Nesse caso, o movimento no câmbio torna o cobre mais barato para os detentores de outras moedas, o que impulsiona o apetite dos investidores.

Além disso, os governos de EUA e China pretendem manter diálogos sobre comércio ainda em agosto. As reuniões serão as primeiras desde maio, quando não houve avanços e depois foram impostas tarifas pelos dois lados sobre dezenas de bilhões de dólares em produtos.

Outra questão importante é a negociação trabalhista na mina Escondida, no Chile, controlada pela BHP Billiton. Há expectativa para se saber se haverá acordo entre trabalhadores e patrões, já que uma greve no local no ano passado apoiou os preços internacionais.

Ontem, os dois contratos de cobre entraram no chamado "bear market", que ocorre quando há um declínio de 20% ou mais em comparação com um pico recente. "Nós consideramos a forte queda do preço como exagerada, absurda e injustificada", afirmam hoje analistas do Commerzbank.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco subia 2,61%, a US$ 2.342,50 a tonelada, o alumínio avançava 0,79%, a US$ 2.038 a tonelada, o estanho tinha alta de 1,55%, a US$ 18.625 a tonelada, o níquel tinha ganho de 2,10%, a US$ 13.150 a tonelada, e o chumbo estava em alta de 3,41%, a US$ 2.015,50 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão
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