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Cobre opera em alta, com disputa trabalhista e ajuda do câmbio

7 ago 2018 - 08h11
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O cobre opera em alta na manhã desta terça-feira, no momento em que as negociações salariais na maior mina do metal no mundo entram em fase crucial. Se não houver acordo, poderia ocorrer uma greve no local. Além disso, o dólar mais fraco colabora para o movimento.

Às 7h45 (de Brasília), o cobre para três meses subia 1,10%, a US$ 6.172,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). O cobre para setembro avançava 1,04%, a US$ 2,7600 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 7h57.

As negociações mediadas pelo governo do Chile na mina Escondida devem começar nesta terça-feira. "É a última chance de evitar uma greve", afirmam analistas do Commerzbank em nota. Ao mesmo tempo, a produção de cobre recuou 11% na mina em junho, na comparação com o mês anterior, para pouco menos de 102 mil toneladas, segundo dados do governo.

O dólar, por sua vez, recua ante outras moedas em geral. Nesse caso, as commodities, cotadas nessa moeda, ficam mais baratas para os detentores de outras divisas.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco subia 1,79%, a US$ 2.611 a tonelada, o alumínio avançava 0,11%, a US$ 2.045,15 a tonelada, o estanho tinha ganho de 0,61%, a US$ 19.690,00 a tonelada, o níquel subia 1,21%, a US$ 13.850,00 a tonelada, e o chumbo tinha alta de 1,51%, a US$ 2.146,50 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão
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