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Cielo diz que elabora proposta para parceria com a Caixa em maquininhas

26 ago 2019 - 17h05
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O presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, afirmou que a companhia tem total interesse em participar da disputa da Caixa Econômica Federal pela parceria em maquininhas e que está elaborando a proposta. A empresa, conforme ele, já preencheu os documentos para participar da concorrência, mas ainda não foi informada sobre o período de envio das propostas não vinculantes. "Estamos acompanhando o prazo de entrega de documentos. Temos total interesse em participar", resumiu ele, sem dar mais detalhes.

Segundo Caffarelli, um grande número de competidores deve disputar o balcão da Caixa.

Apoio

O presidente da Cielo afirmou que a companhia tem "apoio total" dos acionistas controladores Bradesco e Banco do Brasil para o posicionamento atual frente ao aumento da concorrência no setor de maquininhas. "Temos total apoio dos bancos sócios nessa empreitada. Eles sabem da concorrência", disse.

A Cielo anunciou nesta segunda-feira um lançamento de um super aplicativo (app), o Cielo Pay, com foco em pequenos empreendedores e pessoas físicas com diversas funcionalidades e que posiciona a companhia mais próxima de uma atuação de um banco.

"Queremos usar nossa expertise, tecnologia e ter uma visão geral da cadeia de pagamentos. Cada vez mais, vamos aperfeiçoar e ter uma participação mais ativa, junto ao consumidor. Vamos além, além da figura junto ao lojista", explicou Caffarelli, acrescentando que mais que rentabilidade, o Cielo Pay mira uma melhor fidelização dos clientes da companhia.

Sobre a opinião de analistas de que a Cielo terá dificuldade de implementar um banco próprio por ter Bradesco e Banco do Brasil como controladores, Caffarelli afirmou que o Cielo Pay não é um banco. "Não estamos falando de banco próprio, mas a Cielo precisa se adequar com todas ferramentas e soluções para ser competitiva no mercado", concluiu ele.

Região das queimadas

O presidente da Cielo disse que a companhia está estudando reduzir as taxas cobradas nas transações com cartões (MDR, na sigla em inglês), nas regiões afetadas por queimadas. "Temos municípios sofrendo na pele e nosso trabalho é minimizar com a questão das taxas nesse período. Queremos ajudar como já fizemos em outras ocasiões, de enchentes etc", comentou.

Segundo Caffarelli, a situação das queimadas e a Amazônia em geral representam uma questão somatória. "É um caso de todos os governos e empresariado. Com uma participação ativa, poderemos conseguir uma solução mais rápida. Espero que outras empresas também se posicionem", concluiu.

Estadão
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