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China promete combater fraude envolvendo porcos em meio a epidemia de febre suína

12 jul 2019 - 10h22
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Gangues criminosas na China estão fingindo surtos de febre suína africana em fazendas livres da doença e forçando os agricultores a venderem seus porcos saudáveis a preços mais baixos, disse o Ministério da Agricultura nesta sexta-feira.

Criação de porcos em Carambei (PR) 6/9/2018 REUTERS/Rodolfo Buhrer
Criação de porcos em Carambei (PR) 6/9/2018 REUTERS/Rodolfo Buhrer
Foto: Reuters

Criminosos estão se aproveitando de uma doença altamente contagiosa que se espalhou por grande parte do país e interrompeu o maior mercado de carne suína do mundo.

A fraude envolve o posicionamento de porcos mortos em fazendas e a disseminação de rumores de que essas fazendas estão infectadas com a peste suína africana, que é frequentemente fatal para porcos, mas inofensiva para humanos.

As gangues pressionam os fazendeiros a vender seus porcos a preços mais baixos, violando os direitos dos agricultores e afetando a produção normal de suínos, informou o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais em um comunicado.

O ministério não deu mais detalhes, mas exigiu que todos que testemunharem tais atividades alertem as autoridades.

"Todas as localidades devem estar vigilantes e se proteger ativamente contra isso", afirmou.

Até metade dos porcos reprodutores da China morreram de peste suína africana ou foram abatidos devido à disseminação da doença, o dobro do oficialmente reconhecido, informou a Reuters no mês passado.

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