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China precisará aumentar produção e importação até 2021/22, diz Rabobank

11 jan 2019 - 10h35
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São Paulo, 11 - A China precisará de reformas para incrementar tanto a produção quanto as importações para atender ao crescimento do consumo até 2021/22, de acordo com relatório do Rabobank.

O gigante asiático precisará dar incentivos à produção, como subsídios financeiros para os agricultores e seguro de lavouras. Além disso, seria preciso que a área plantada com milho aumentasse, ainda que em detrimento de outros grãos, como a soja. Segundo o Rabobank, mesmo que a disputa comercial entre China e Estados Unidos continue, o milho como ração animal é considerado mais importante do que a soja como oleaginosa pelos chineses.

O Rabobank considera improvável o aumento de produção por meio de milho transgênico, que poderia melhorar o rendimento das lavouras. Para a instituição, como o processo de aprovação regulatória é complexo, a adoção de sementes transgênicas não deve ocorrer no curto prazo.

De acordo com o relatório, é preciso também incrementar as importações de grãos, inclusive de milho. Para isso, a sugestão é de encerrar as investigações antidumping e remover as tarifas retaliatórias. O país deveria, também, reformar o sistema de cotas - seja elevando o limite da cota de importação com baixas tarifas ou reduzindo as tarifas para importações além da cota.

Caso o país invista apenas em aumento de produção ou em importação, segundo o banco, a oferta não será suficiente para atender ao crescimento do consumo, resultando em níveis criticamente baixos dos estoques ou em redução forçada do consumo devido ao aumento dos preços.

Estadão
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