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China precisa de série de reformas para fazer nova estratégia econômica funcionar, dizem assessores do governo

29 set 2020 - 08h56
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A China precisará de um grande número de reformas para elaborar uma nova estratégia econômica que dependa principalmente do consumo doméstico, disseram assessores do gabinete chinês nesta terça-feira.

 REUTERS/Tyrone Siu
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Foto: Reuters

O presidente Xi Jinping propôs uma estratégia de "circulação dupla" para a próxima fase do desenvolvimento econômico chinês em que a China dependerá predominantemente da "circulação doméstica", a ser apoiada pela "circulação internacional".

"Para confiar principalmente na circulação doméstica, de fato enfrentamos uma tarefa muito árdua", disse Yao Jingyuan, ex-economista-chefe do Escritório Nacional de Estatísticas do país, em uma coletiva.

"Fundamentalmente, devemos confiar nas reformas e precisamos aprofundar as reformas."

Lin Yifu, um segundo assessor do gabinete, disse que a nova estratégia econômica da China não é uma medida de curto prazo para lidar com a pandemia de Covid-19 ou a tensão com os Estados Unidos.

Ambos os assessores disseram que a China precisa promover reformas baseadas no mercado para melhorar a eficiência econômica, encorajar reformas fundiárias e residenciais para apoiar a urbanização e implementar medidas que eliminem lacunas de renda.

O novo modelo de desenvolvimento de Xi será discutido em uma reunião do Partido Comunista da China em outubro, e as políticas deverão ser incluídas no próximo plano de cinco anos para a economia.

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