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China confirma "fase 1" de acordo comercial com os EUA

Segundo chineses, EUA devem retirar tarifas sobre produtos aos poucos; as taxas que entrariam em vigor no dia 15 não serão levadas adiante

13 dez 2019 - 12h47
(atualizado às 12h53)
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Autoridades da China informaram nesta sexta-feira, 13, que chegaram a um acordo com os Estados Unidos sobre a "fase 1" do acordo comercial bilateral. Durante entrevista coletiva em Pequim, o vice-ministro do Comércio, Wang Shouwen, afirmou que os dois lados concordaram em fechar "o mais rápido possível" os procedimentos para revisar legalmente o pacto, para que ele então possa ser firmado.

O presidente dos EUA, Donald Trump, se encontra com o presidente da China, Xi Jinping, no início de sua reunião bilateral na cúpula dos líderes do G20 em Osaka, Japão
29/06/2019
REUTERS/Kevin Lamarque
O presidente dos EUA, Donald Trump, se encontra com o presidente da China, Xi Jinping, no início de sua reunião bilateral na cúpula dos líderes do G20 em Osaka, Japão 29/06/2019 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

As autoridades chinesas qualificaram o anúncio como um "grande avanço" no diálogo. Segundo elas, os EUA devem retirar tarifas sobre produtos chineses em fases. As novas tarifas previstas para entrar em vigor no dia 15 não mais serão levadas adiante, informaram. Além disso, parte das tarifas americanas existentes já serão retiradas na "fase 1" do acordo.

A China informou que houve concordância em avançar na cooperação comercial, o que será benéfico para os dois países. "Saudamos a entrada de serviços e produtos de qualidade dos EUA", disse uma das autoridades presentes na coletiva. Pequim prometeu importar mais serviços e produtos americanos, citando especificamente o setor agrícola, onde prometeram "grandes compras" e disseram que há complementaridade entre as duas economias.

O governo chinês disse que o acordo comercial com os EUA ajudará a impulsionar a confiança nos mercados globais, ressaltando ainda que ele não ameaçará os interesses de outros parceiros comerciais da potência asiática. Além de recuar em tarifas, os americanos aumentarão isenções para produtos chineses, informou Pequim.

As autoridades presentes na coletiva não detalharam os termos do acordo já fechado. Segundo uma delas, o documento terá de passar por procedimentos legais, revisões, traduções e outras etapas, para então ser detalhado e assinado pelos líderes dos dois países.

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