PUBLICIDADE

China buscará ativamente desalavancagem e enfrentará riscos financeiros, dizem fontes

21 mai 2018 - 09h59
(atualizado às 10h23)
Compartilhar
Exibir comentários

A China irá "ativamente e constantemente" desalavancar e enfrentar riscos financeiros, disseram fontes nesta segunda-feira, ressaltando os esforços conjuntos de Pequim para neutralizar as consequências econômicas potencialmente prejudiciais de anos de moeda barata e práticas de empréstimo.

As fontes citaram o plano quinquenal do país (2016-2020) para o setor financeiro, que tem sido um foco importante para os reguladores pois eles buscam refrear a atividade do sistema bancário paralelo, melhorar a transparência nas fontes de financiamento e reduzir um acúmulo perigoso de dívida em toda a economia.

A China reforçará o papel das metas de política monetária baseadas em preços, tendo como núcleo a taxa de juros, segundo duas fontes com conhecimento do assunto e um documento a que a Reuters teve acesso.

As fontes estavam citando o plano emitido em conjunto pelo Banco do Povo da China, reguladores financeiros e outras agências governamentais.

"A China tem que se desalavancar ativa e constantemente, ajustar a enxurrada geral de oferta de moeda e evitar o rápido aumento da taxa de alavancagem macroeconômica", mostrou o plano quinquenal.

O governo está no terceiro ano de uma ofensiva regulatória sobre práticas de empréstimo mais arriscadas, que lentamente elevaram os custos dos empréstimos ao mesmo tempo em que reduziram essas fontes de financiamento alternativas e obscuras para empresas como o sistema bancário paralelo.

O nível geral de endividamento da China aumentou 2,7 pontos percentuais em 2017, para 250,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), devido ao impacto das reformas do lado da oferta da China, melhorando a economia e os lucros das empresas, disse o banco central.

Pequim também enfrentará de forma ativa e constante os riscos financeiros no curto e médio prazos, disseram as fontes, acrescentando que os reguladores aumentarão a supervisão do setor bancário paralelo e de vários negócios financeiros online.

O banco central não respondeu a pedidos de comentários da Reuters.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade