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China aumenta liquidez e aposta em mais flexibilização monetária em meio a guerra comercial

19 jul 2018 - 09h55
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Autoridades chinesas estão injetando mais liquidez no sistema financeiro e canalizando crédito para pequenas e médias empresas, e Pequim parece estar prestes a afrouxar as condições monetárias para aliviar as ameaças ao crescimento em meio a uma guerra comercial entre os EUA e a China.

Órgão reculador bancário da China, em Pequim 13/3/2018  REUTERS/Rita Qian
Órgão reculador bancário da China, em Pequim 13/3/2018 REUTERS/Rita Qian
Foto: Reuters

A segunda maior economia do mundo já começou a perder força neste ano, quando uma campanha do governo para reduzir um acúmulo perigoso de dívidas elevou os custos dos empréstimos, atingindo as produções de fábricas, o investimento das empresas e o setor imobiliário.

À medida que uma disputa comercial crescente aumenta os riscos para os exportadores e para o crescimento geral, muitos economistas esperam que o banco central faça ainda mais cortes de compulsório nos próximos meses, além das três reduções feitas até agora neste ano.

Na quarta-feira, uma fonte com conhecimento direto do assunto disse que o Banco do Povo da China planeja introduzir incentivos que aumentarão a liquidez dos bancos comerciais. Estes visam encorajar os bancos a expandir os empréstimos e aumentar seus investimentos em títulos emitidos por empresas e outras entidades, tais como veículos de financiamento do governo local.

O Banco do Povo da China também tem garantido ampla liquidez ao permitir que os bancos comerciais utilizem o instrumento de empréstimo de médio prazo, especialmente os credores que investiram em títulos com classificação AA + e abaixo, disse a fonte.

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