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CDS argentino salta 300 pontos-base após líder de oposição dizer que vai renegociar empréstimo com FMI

19 ago 2019 - 10h29
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O custo de garantia contra a exposição à dívida soberana da Argentina subiu nesta segunda-feira, depois que o candidato de oposição, Alberto Fernández, disse que o país terá dificuldades sob as condições atuais de pagar o empréstimo feito com o Fundo Monetário Internacional.

Bandeiras da Argentina em Buenos Aires 
Foto: Jonathon Nackstrand
Bandeiras da Argentina em Buenos Aires Foto: Jonathon Nackstrand
Foto: Reuters

Os credit default swaps (CDS) de cinco anos da Argentina estavam, de acordo com IHS Markit, em 2.669 pontos básicos, subindo 319 pontos em relação ao nível de fechamento da sexta-feira, de 2.350 pontos básicos. Os cálculos de Markit, baseados no preço de fechamento de sexta-feira, indicam 77% de probabilidade de um default soberano dentro dos próximos cinco anos.

Fernández, o candidato favorito para vencer as eleições em outubro, disse que irá renegociar os termos de pagamento do empréstimo, de acordo com uma entrevista publicada no domingo pelo jornal Clarín.

A Argentina assinou um acordo de empréstimo com o FMI em meados de 2018 de 57 bilhões de dólares. O acordo foi supervisionado pelo presidente Mauricio Macri, que perdeu para Fernández nas eleições primárias em 11 de agosto.

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