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Cautela marca começo de semana com EUA-China no radar; Bradesco sobe

7 out 2019 - 10h19
(atualizado às 12h00)
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O Ibovespa mostrava fraqueza nesta segunda-feira, com agentes financeiros atentos ao noticiário sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, enquanto Bradesco avançava após proposta bilionária de dividendo extraordinário.

Homem tira foto de telão com flutuações do mercado em pregão na Bolsa de Valores de São Paulo
21/03/2019
REUTERS/Nacho Doce
Homem tira foto de telão com flutuações do mercado em pregão na Bolsa de Valores de São Paulo 21/03/2019 REUTERS/Nacho Doce
Foto: Reuters

Às 11:20, o Ibovespa <.BVSP> caía 0,25%, a 102.298,69 pontos. Na mínima, chegou a 101.861,43 pontos. O volume financeiro somava 2,66 bilhões de reais.

Investidores adotavam alguma cautela antes de rodada de negociações comerciais entre autoridades norte-americanas e chinesas de alto escalão, marcada para começar na quinta-feira, principalmente após notícia de que a China estaria relutante a um acordo mais amplo. [nFWN26P0DQ]

"Se as mais recentes sinalizações eram de um 'azeitamento' nas relações sino americanas, pode se dizer que uma diluição nesse sentimento está ocorrendo", destacou a equipe da corretora H.Commcor em relatório a clientes, citando contudo que é preciso esperar para ver sobre a retomada das conversas no dia 10.

Em Nova York, o S&P 500 <.SPX> cedia 0,4% e o Dow Jones <.DJI> caía 0,35%, reduzindo as perdas.

DESTAQUES

- BRADESCO PN e BRADESCO ON subiam 1,5 1,6, respectivamente, atenuando a pressão negativa sobre o Ibovespa, após o segundo maior banco privado do país anunciar proposta de pagamento dividendo extraordinário de 8 bilhões de reais, que será avaliada pelo conselho em reunião do próximo dia 17. "Muito positivo", afirmou o analista Marcelo Telles, do Credit Suisse, em nota a clientes. [nE6N25X052]

- ITAÚ UNIBANCO PN tinha variação positiva de 0,3%, enquanto BANCO BTG PACTUAL UNIT perdia 1%, BANCO DO BRASIL ON recuava 1,3% e SANTANDER BRASIL UNIT cedia 0,25%.

- ELETROBRAS PNB e ELETROBRAS ON caíam 3% e 2,86%, entre as maiores quedas. No fim de semana, a Folha de S.Paulo noticiou que o governo enterrou de vez os planos de injetar 3,5 bilhões de reais para tornar a companhia mais atraente para investiores privados e decidiu adotar uma estratégia corpo a corpo com parlamentares em uma ofensiva para angariar apoio ao projeto de lei que abrirá caminho para a privatiação da estatal.

- VALE ON desalorizava-se 0,15%, em sessão sem viés definido.

- BRASKEM PNA caía 2,7%, com o papel ainda suscetível ao imbróglio envolvendo ao plano de recuperação judicial do grupo Odebrecht, controlador da companhia.

- JBS ON recuava 0,8%, entre as maiores pressões de baixa do Ibovespa, no segunda sessão de queda, capitaneando as perdas no setor de proteínas, com MARFRIG ON em baixa de 1,1% e BRF ON cedendo 0,8%.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON subiam 0,15% e 0,07%, respectivamente, apesar da alta dos preços do petróleo no mercado externo .

- CYRELA COMMERCIAL PROPERTIES ON , que não está no Ibovespa, disparava 6,4%, tendo de pano de fundo oferta primária de até 54 milhões de ações em follow on previsto para ser precificado em 28 de outubro. [nL2N26S09J]

- OI ON subia 3,2%, em meio a uma notícia sobre negociações entre grandes grupos do setor para comprar ativos da operadora de telefonia brasileira, que está em recuperação judicial. [uL2N26S0DE]

- BIOTOSCANA BDR saltava 12%, tendo no radar notícia do blog financeiro Brazil Journal que a Advent e a gestora Essex estão em conversas avançadas para a venda do controle da Biotoscana, sendo que a Eurofarma e a farmacêutica canadense Knight Therapeutics apresentaram propostas e uma decisão deve ser tomada nas próximas semanas.

(Edição Alberto Alerigi Jr.)

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