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Teste: Chevrolet Onix Joy 1.0 é simpático, mas ultrapassado

A versão de entrada do carro mais vendido do Brasil é um hatch simpático, porém ainda mantém a plataforma anterior do Onix, de 2012

24 out 2019 - 07h00
(atualizado em 25/10/2019 às 10h12)
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A parte dianteira ficou mais bonita, graças ao visual do facelift de 2016.
A parte dianteira ficou mais bonita, graças ao visual do facelift de 2016.
Foto: Divulgação

Apesar de manter o design da geração lançada em 2012, a linha 2020 do Onix Joy ganhou novos equipamentos de série e retoques no visual. Capô, grade, faróis, lanternas e para-choques são as novidades do design externo. Desde a linha 2019, o modelo oferece faróis com máscara negra, lanternas com lentes escurecidas, adesivo preto fosco na coluna das portas e novas calotas (as mesmas utilizadas no Onix LT até a linha 2018). as rodas são de aço, aro 14.

Por dentro, já na linha 2019 o Onix Joy ganhou cinto de três pontos e apoio de cabeça para todos os ocupantes, além de bancos com nova padronagem de revestimento. Na linha 2020, o carro recebeu acabamento exclusivo no painel central. Itens como ar-condicionado, direção elétrica, câmbio de seis marchas, travas e vidros elétricos são de série. 

CHEVROLET ONIX JOY 1.0
Item Conceito

Notas

(1 a 5)

Desempenho básico 1
Consumo muito bom 4
Segurança bom 3
Conectividade ruim 0
Conforto médio 2
Pacote de Série básico 1
Usabilidade básico 1
Veredicto médio 1.7

O Onix Joy vem com preparação para instalação de rádio, incluindo alto-falantes dianteiros, antena no teto e fiação para acessórios. Na concessionária, é possível equipá-lo com o acessório Smart Media Joy, que oferece espelhamento para smartphones, TV digital e preparação para câmera de ré. A versão Black é mais cara e custa R$ 48.390. Com a mudança de geração, o Onix Joy passou a usar o visual introduzido no facelift do Onix em 2016. 

O interior do Onix Joy também mudou, mas a multimídia é acessório.
O interior do Onix Joy também mudou, mas a multimídia é acessório.
Foto: Divulgação

O que nós gostamos

O câmbio manual de seis marchas tem engates leves e precisos, contribuindo para reduzir o consumo de combustível e o nível de ruído em viagens rodoviárias. A direção elétrica é bem calibrada. Além de transmitir vibrações mínimas ao volante, é bastante leve em baixas rotações e firme o suficiente em altas velocidades. A suspensão é rígida e permite bom comportamento nas curvas.

O Onix Joy também traz travas elétricas das portas, do porta-malas e do bocal do tanque, acionados por chave remota que sobe e desce os vidros.

O que pode melhorar

Na verdade, tudo que poderia melhorar no Onix virá com a nova geração, que já foi apresentada, mas estreia somente em novembro. A versão Joy continua como era o antigo Onix. 

Apesar de ter saído uma nova geração, o Onix Joy ainda tem mercado.
Apesar de ter saído uma nova geração, o Onix Joy ainda tem mercado.
Foto: Divulgação

Apesar de ser suficiente para rodar na cidade, o motor 1.0 de quatro cilindros não é muito moderno e ainda conta com tanquinho de partida a frio. Esta versão também não oferece volante com regulagens e ajuste de altura do banco do motorista. O painel de instrumentos não conta com computador de bordo. Finalmente, o porta-malas possui acabamento muito simples, com lataria aparente na base de acesso e nas laterais. Além disso, o compartimento não oferece iluminação.

Os números

  • Preço: R$ 47.690
  • Motor: 1.0 flex
  • Potência máxima:  80 cv (e)
  • Torque máximo: 96 Nm (e)
  • Câmbio: 6 marchas MT
  • Comprimento: 3,930 m 
  • Largura:  1,705 m
  • Altura:  1,474 m
  • Entre-eixos: 2,528 m
  • Peso: 1.011 kg
  • Pneus: 185/70 R14
  • Porta-malas: 289 litros
  • Tanque: 54 litros
  • 0-100 km/h: 13s4
  • Velocidade máxima: 167 km/h
  • Consumo cidade: 12,8 km/l
  • Consumo estrada: 15,2 km/l
  • Emissão de CO²: 96 g/km
  • Modelo avaliado: 2019 
Os bancos ganharam uma nova padronagem.
Os bancos ganharam uma nova padronagem.
Foto: Divulgação
Guia do Carro
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