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Presidente da Anfavea diz que aguarda incentivos à economia

Luiz Moan disse que setor automotivo espera maior dinamismo nas vendas de veículos no segundo semestre deste ano

27 out 2014 - 12h43
(atualizado às 14h02)
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<p>Carros financiados em pátio na rodovia Raposo Tavares, em São Paulo</p>
Carros financiados em pátio na rodovia Raposo Tavares, em São Paulo
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan Yabiku Junior, elogiou o trecho do discurso da presidenta reeleita Dilma Rousseff que prevê novos estímulos para a economia. Na avaliação de Luiz Moan, a riqueza do País provém do mercado interno. Para ele, passadas as eleições é importante ter paciência e aguardar até que a presidenta adote novas medidas destinadas a melhorar o cenário econômico.

“Há uma visão muito clara, inclusive da nossa entidade, de que o Brasil é País que depende muito do seu mercado interno. A riqueza do Brasil provém do mercado interno. Então, todo estímulo ao mercado interno é muito bem-vindo”, disse, ao deixar o Ministério da Fazenda, em Brasília onde participou de reunião com o secretário executivo Paulo Rogério Caffarelli.

Moan disse que mostrou ao secretário números que mostram que a Anfavea aguarda no segundo semestre maior dinamismo nas vendas de veículos. Ele apresentou também dados parciais, de outubro, que mostram que as vendas nos quinze primeiros dias do mês estão 2% superiores na comparação ao mesmo período de setembro. “Esperamos continuar desta forma na segunda quinzena de outubro. É crescimento das vendas mesmo, [não há fatores sazonais]", destacou.

Enumera, entre as razões para a melhoria do setor, a existência no segundo semestre de maior número de dias úteis em relação ao primeiro semestre  e a abertura do Salão do Automóvel na próxima quinta-feira em São Paulo. Também observou que os últimos dois meses do ano, que sazonalmente, são melhores para as vendas em razão da aproximação das festas de final de ano e e do décimo terceiro salário.

Sobre os acordo do setor com outros países em busca de uma maior “integração produtiva e comercial”, ele disse que haverá um novo encontro com representantes da Colômbia, desta vez no Brasil. Novas discussões serão iniciadas, em meados de novembro, com o México, já que o atual acordo vence em março de 2015. “São acordos de troca de autopeças e de veículos. Podemos ter mercados crescentes, na Colômbia e no México, tanto de veículos, quanto de autopeças, assim como eles poderão exportar mais para nós”. Sobre a Argentina, ele lembra que as vendas estão ruins, mas há conversas para a melhoria do cenário não só com autoridades do país quanto com dirigentes de montadoras de forma individual. “Acho que eles estão buscando uma solução própria”, concluiu.

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Agência Brasil Agência Brasil
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