Novo Citroën C3 será o primeiro carro da plataforma CMP
Citroën C3 foi projetado para América do Sul e inaugura plataforma CMP, que será usada também pela Fiat, no futuro
O novo Citroën C3, já apresentado, mas ainda não à venda, será produzido em Porto Real (RJ) e vai introduzir a nova plataforma CMP, modular. Projeto para o mercado do Brasil e da América do Sul, o hatch elevado será o primeiro de uma nova família de carros. Com o tempo, a plataforma modular de Porto Real será usada também para novos modelos da Fiat, marca parceira na Stellantis.
Segundo a Citroën, o novo C3 será “um veículo totalmente conectado com as expectativas dos clientes brasileiros e latino-americanos”. Depois dele, virão mais dois novos veículos que serão desenvolvidos e produzidos na região nos próximos três anos. O carro se caracteriza por uma boa altura livre do solo, capô elevado e posição alta para o motorista.
“Sua concepção foi cuidadosamente pensada para facilitar o dia a dia dos clientes nas grandes cidades”, explica a Citroën. Isso será possível graças à plataforma CMP (Common Modular Platform). A plataforma CMP pode ser usada em veículos dos segmentos B (compacto) e C (médio).
“A plataforma de um veículo é a base para todo o seu desenvolvimento e a partir dela que se define tecnicamente todas as opções do modelo, como as suspensões, componentes elétricos e eletrônicos e até o powertrain”, explica a Citroën. “Todas essas definições, baseadas na plataforma do veículo, garantem sua performance, dirigibilidade, conforto, estabilidade e segurança.” O novo C3 faz parte do projeto C-Cubed.
A fábrica de Porto Real passou por uma grande transformação industrial e tecnológica para receber a nova plataforma CMP, e contou com investimentos de mais de R$ 220 milhões. Mesmo antes do novo C3, a Citroën passou a crescer com a chegada da Stellantis. Nas vendas acumuladas até setembro, a Citroën vendeu 15.629 veículos, um crescimento de 52% em um mercado que cresceu 14% no mesmo período.
Somente em setembro, a Citroën registrou um crescimento de vendas de 84% em comparação com setembro de 2020. Um número relevante, pois o mercado brasileiro recuou 28% comparando o mesmo mês neste ano e no ano passado.