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Caixa está mais protegida contra uso político, diz CEO

24 mai 2018 - 12h56
(atualizado às 13h14)
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A Caixa Econômica Federal fez uma série de ajustes de governança que vai dificultar o uso político do banco estatal por governos no futuro, disse nesta quinta-feira o presidente-executivo da instituição, Nelson Antônio de Souza.

Sede da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro
Sede da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro
Foto: Reuters

"Vai ficar mais difícil", afirmou Souza a jornalistas durante apresentação dos resultados do primeiro trimestre.

O vice-presidente de Finanças da Caixa, Arno Meyer, alertou que os candidatos à Presidência da República que prometerem usar bancos públicos para baixar juros do sistema financeiro deveriam explicar que os bancos estatais precisarão ser capitalizados pelo Tesouro Nacional. 

As declarações vêm após a Caixa ter anunciado que seu lucro do primeiro trimestre mais do que dobrou ante mesma etapa de 2017, apoiada numa campanha de forte redução de custos, que envolveu redução de empregados e corte em linhas comerciais.

Souza enfatizou que o foco do banco agora é fortalecer seus níveis de capital e de ser rentável.

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