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Bovespa tem leve alta em sessão intensa de balanços e após Câmara rejeitar denúncia contra Temer

26 out 2017 - 11h24
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O principal índice da bolsa paulista tinha leve alta nesta quinta-feira, em sessão carregada de balanços corporativos, e com investidores de olho ainda o cenário político, um dia após a Câmara dos Deputados rejeitar a denúncia contra o presidente Michel Temer, mas sinalizar dificuldades à frente.

Às 11:14, o Ibovespa subia 0,3 por cento, a 76.897 pontos. O giro financeiro era de 1,29 bilhão de reais.

A denúncia contra Temer foi rejeitada por 251 votos a 233, abaixo da expectativa do governo, que calculava obter entre 260 e 270 votos para barrar a denúncia oferecida pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot. O placar, na visão de alguns agentes de mercado, acenda a luz amarela sobre as chances de avanço da agenda de reformas do governo.

"Parece-nos que um placar de 251, como o de ontem, diminui a probabilidade de que uma reforma como a da Previdência, mesmo enxuta, possa avançar", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos, em nota a clientes.

DESTAQUES

- AMBEV ON recuava 0,57 por cento, após resultado trimestral que mostrou alta de 1,2 por cento no lucro líquido ajustado no terceiro trimestre ante igual período do ano anterior. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 4,552 bilhões de reais, ante 3,999 bilhões de reais um ano antes. Segundo analistas do BTG Pactual, os números mostram melhora gradual do Ebitda, mas sobre uma base de comparação fraca.

- KLABIN UNIT avançava 0,41 por cento, reagindo ao resultado do terceiro trimestre, que mostrou crescimento de quase 13 vezes do lucro líquido ante igual período do ano passado, para 391 milhões de reais.

- PETROBRAS PN subia 0,24 por cento e PETROBRAS ON ganhava 0,41 por cento, com os preços do petróleo no mercado internacional registrando leves variações. Também no radar estava a aprovação do conselho de administração da empresa do pedido de adesão da petroleira ao segmento Nivel 2 na bolsa paulista, um passo que visa melhorar a governança da estatal.

- VALE ON tinha variação negativa 0,12 por cento, após reportar resultado do terceiro trimestre, com lucro líquido de 7,14 bilhões de reais, enquanto o Ebitda ajustado foi de 13,25 bilhões de reais, alta de 37,5 por cento ante o mesmo trimestre do ano passado. Segundo analistas do UBS, que têm recomendação de "venda" para os papéis da mineradora, a tendência de queda dos preços de minério de ferro aliada ao aumento de custos favorecem alguma cautela com o papel.

- SANTANDER UNIT tinha alta de 0,32 por cento, após reportar lucro recorrente de 2,586 bilhões de reais no período de julho a setembro, alta de 37,3 por cento ante os 1,884 bilhão de igual período de 2016. Após despesas com ágio, o lucro societário subiu 25 por cento por cento ano a ano, a 1,795 bilhão de reais.

- SUZANO PAPEL E CELULOSE PNA avançava 0,15 por cento, após a empresa informar um reajuste nos preços da celulose para todos os mercados a partir de 1º de novembro. FIBRIA ON ganhava 0,76 por cento.

- VIA VAREJO UNIT, que não faz parte do Ibovespa, tinha queda de 1,21 por cento, apesar de ter divulgado lucro líquido ajustado de 14 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de 156 milhões de reais um ano antes. O papel da empresa chegou a subir mais de 2 por cento mais cedo no pregão. A empresa é parte do GPA, que recuava 0,23 por cento.

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