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Bovespa sobe com exterior e Petrobras, mas bancos pressionam

13 mar 2018 - 11h34
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O principal índice do mercado acionário brasileiro buscava se manter no azul nesta terça-feira, com dados benignos de inflação nos Estados Unidos no radar e as ações da Petrobras entre os principais suportes, enquanto bancos pressionavam negativamente.

Às 11:25, o Ibovespa subia 0,28 por cento, a 87.146 pontos. O volume financeiro era de 1,78 bilhão de reais.

A inflação ao consumidor dos EUA desacelerou em fevereiro em meio à queda nos preços da gasolina e à moderação no custo dos aluguéis, reforçando apostas de que a esperada aceleração da inflação provavelmente será gradual.

Em Wall Street, o S&P 500 subia 0,56 por cento.

De acordo com o gestor chefe da Garín Investimentos, Ivan Kraiser, a bolsa brasileira segue beneficiada pelo ambiente externo mais favorável, mas há também fatores locais ajudando, notadamente os juros baixos e melhora da atividade.

Nesta sessão, dados do IBGE mostraram que as vendas no varejo subiram em janeiro 0,9 por cento em relação ao mês anterior, dado mais forte desde junho de 2017, e acima da expectativa de alta de 0,6 por cento em pesquisa da Reuters..

DESTAQUES

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON subiam 0,76 e 0,85 por cento, respectivamente, acompanhando o avanço dos preços do petróleo no exterior, em meio a expectativas otimistas para o resultado da petroleira previsto para esta semana e no aguardo de um desfecho sobre a revisão do contrato da chamada cessão onerosa no pré-sal.

- VALE valorizava-se 0,61 por cento, resistindo a nova queda nos preços do minério de ferro na China e ajudando no viés positivo do Ibovespa.

- ESTÁCIO ON tinha elevação de 3,37 por cento, em nova sessão positiva, mas ainda registrava perdas no mês. A companhia divulga resultado trimestral nesta semana. No setor, KROTON avançava 1,16 por cento.

- SUZANO PAPEL E CELULOSE subia 1,85 por cento, recuperando-se de perdas na véspera, conforme segue influenciada pelo noticiário relacionado a uma possível combinação de negócios com a FIBRIA, que recuava 0,92 por cento, após renovar máxima histórica intradia na véspera. O BNDESPar confirmou nesta terça-feira que recebeu uma proposta da holandesa Paper Excellence para aquisição de sua participação na Fibria. Também, analistas do Credit Suisse elevaram os preços-alvos de Fibria e Suzano.

- JBS ON valorizava-se 2,65 por cento, engatando a terceira sessão de alta. No radar, seguem as especulações acerca de uma eventual venda da participação do BNDES na empresa de alimentos.

- MRV ON avançava 1,84 por cento, após o conselho de administração aprovar dividendo extraordinário de 155 milhões de reais na semana passada, acompanhando o anúncio do resultado do quarto trimestre, considerado forte por analistas. A equipe do JPMorgan melhorou suas estimativas para a companhia e elevou o preço-alvo dos papéis de 18 para 20 reais.

- ITAÚ UNIBANCO PN caía 0,47 por cento, após ganhos fortes na véspera, pesando negativamente no Ibovespa em razão da relevante participação que detém no índice. O setor bancário do índice como um todo recuava nesta sessão. BRADESCO PN caía 0,48 por cento.

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