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Bovespa recua de olho em cena política; Marfrig dispara após compra nos EUA

9 abr 2018 - 11h47
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O principal índice acionário da B3 operava em território negativo nesta segunda-feira, com investidores adotando alguma cautela diante das incertezas da cena política local, apesar da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No noticiário corporativo, a Marfrig era destaque, com suas ações disparando 20 por cento, após a empresa anunciar a compra de controle da norte-americana National Beef Packing Company, por 969 milhões de dólares.

Às 11:41, o Ibovespa caía 0,57 por cento, a 84.333 pontos. O giro financeiro era de 1,94 bilhão de reais.

Apesar da prisão de Lula, que se entregou à Polícia Federal na noite de sábado, o processo eleitoral deste ano segue incerto e agentes de mercado preferem adotar cautela.

Em meio às dúvidas, as atenções se voltam ainda para o Supremo Tribunal Federal (STF), uma vez que na quarta-feira o ministro Marco Aurélio Mello deve levar à corte um pedido de liminar feito pelo Partido Ecológico Nacional (PEN) para suspender a execução da pena de condenados em segunda instância.

Para os analistas da corretora H.Commcor, são baixas as chances desta liminar ser colocada em votação e de ser concedida. Para a equipe, passada essa questão, as atenções se voltam para as eleições presidenciais, que "segue fortemente nebulosa".

DESTAQUES

- MARFRIG ON disparava 17,52 por cento, a maior alta do Ibovespa nesta sessão. Na máxima da sessão até o momento, o papel subiu 20,1 por cento e atingiu 7,47 reais, maior cotação intradia desde 15 de maio de 2017. Segundo a Marfrig, com a operação, a empresa passará a ser a segunda maior processadora de carne bovina do mundo.

- PETROBRAS PN tinha variação negativa de 0,09 por cento e PETROBRAS ON recuava 0,30 por cento, apesar do recuo dos preços do petróleo no mercado internacional.

- VALE ON oscilava perto da estabilidade, apesar do recuo dos contratos futuros do minério de ferro na China.

- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN caíam 0,90 por cento e 1,07 por cento, respectivamente, entre as principais pressões negativas no índice devido ao peso desses papéis em sua composição.

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