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Bovespa recua acompanhando o exterior em meio a preocupações com uma guerra comercial

7 mar 2018 - 10h58
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O principal índice do mercado acionário brasileiro cedia na manhã desta quarta-feira, seguindo o viés negativo no exterior diante do retorno de preocupações sobre uma guerra comercial, mas o noticiário corporativo também ocupava os holofotes.

Às 10:48, o Ibovespa caía 0,31 por cento, a 85.384 pontos. O volume financeiro era de 779 milhões de reais.

Os temores de guerra comercial voltaram à cena após renúncia do assessor econômico da Casa Branca Gary Cohn, forte defensor do livre comércio, bem como sinalização do presidente Donald Trump de que avançará com tarifas protecionistas.

O futuro do índice acionário norte-americano S&P 500 cedia 0,58 por cento.

DESTAQUES

- VALE ON perdia 0,98 por cento, entre as maiores pressões negativas, na esteira do recuo dos preços do minério de ferro à vista na China.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON cediam 0,27 e 0,25 por cento, respectivamente, em meio à fraqueza do petróleo no exterior. Na véspera, a companhia disse que não pretende mudar sua política para os preços dos combustíveis, após, mais cedo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmar em entrevista à rádio CBN que o governo estaria discutindo uma nova política de preços junto à petroleira.

- ITAÚ UNIBANCO PN caía 0,40 por cento, também pressionando o índice, em razão da relevante fatia que detém na sua composição, com todas as ações de bancos do Ibovespa em queda.

- SMILES ON recuava 6,81 por cento, com agentes financeiros analisando projeções da companhia, que espera atingir alta de 10 a 16 por cento na receita líquida em 2018 e planeja pagamento de dividendos aos acionistas em 2019 correspondente a 25 por cento do lucro líquido.

- TIM PARTICIPAÇÕES ON avançava 5 por cento, após divulgar plano estratégico que prevê investimento de cerca de 12 bilhões de reais entre este ano e 2020, quando espera ter uma margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de pelo menos 40 por cento.

- GOL PN reverteu os ganhos da abertura e operava em queda de 2 por cento, tendo como pano de fundo resultado do último trimestre de 2017, quando registrou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou 531,6 milhões de reais, crescimento de 66,1 por cento em relação ao quatro trimestre de 2016. A margem Ebitda subiu 5,8 pontos percentuais, para 17,8 por cento.

- BRF ON ganhava 2,57 por cento, recuperando-se parcialmente da perda acumulada de quase 22 por cento nos dois pregões anteriores, após nova fase da operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que investiga irregularidades na análise sanitária de produtos alimentícios, envolver a empresa. O respiro ocorre mesmo após a agência de classificação de risco Moody's reduzir na terça-feira a nota da BRF de "Ba1" para "Ba2" e manter a perspectiva em negativo.

- GERDAU PN subia 1,3 por cento, após o presidente dos EUA, Donald Trump, sinalizar que vai avançar com seus planos de novas tarifas para o aço importado pelos EUA. A Gerdau, que gera grande parte de sua receita com operações nos EUA, potencialmente se beneficiar da medida. Analistas do Bradesco BBI elevaram a recomendação dos papéis para 'outperform', com preço-alvo de 21 reais por ação.

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