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Bovespa mostra indefinição com bateria de resultados corporativos sob holofotes

26 jul 2018 - 12h10
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A bolsa brasileira não mostrava uma tendência definida na manhã desta quinta-feira, com o noticiário corporativo sob os holofotes, em meio a divulgação dos resultados da mineradora Vale, do banco Bradesco e da fabricante de bebidas Ambev.

Painel eletrônico com as cotações na sede da bolsa paulista B3, em São Paulo. 9/05/ 2016. REUTERS/Paulo Whitaker
Painel eletrônico com as cotações na sede da bolsa paulista B3, em São Paulo. 9/05/ 2016. REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Às 11:54, o Ibovespa caía 0,13 por cento, a 80.117,13 pontos. O volume financeiro somava 3,54 bilhões de reais.

Para a consultoria de investimentos Lopes Filho, a euforia da véspera abre espaço para alguma realização de lucros, enquanto a temporada de balanços do segundo trimestre segue no foco, conforme nota distribuída a clientes.

Na véspera, o Ibovespa fechou em alta de mais de 1 por cento, superando os 80 mil pontos pela primeira vez desde maio. Em julho, o principal índice de ações da B3 já sobe mais de 10 por cento.

Do cenário político-eleitoral, representantes do chamado blocão - formado por PP, DEM, PR, PRB e SD - anunciaram formalmente nesta quinta-feira o apoio ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, do PSDB, na disputa pela Presidência da República.

Em Wall Street, os pregões também não tinham uma trajetória definida, com a queda das ações do Facebook pesando no setor de tecnologia e derrubando o Nasdaq, enquanto o alívio em relação à disputa comercial entre EUA e União Europeia proporcionava algum suporte ao índice Dow Jones.

DESTAQUES

- VALE subia 1,72 por cento, tendo no radar balanço do segundo trimestre, com Ebitda ajustado de 14,187 bilhões de reais, além de anúncio de recompra de 1 bilhão de reais em ações e aprovação pelo conselho de administração de pagamento de remuneração ao acionista de 7,694 bilhões de reais. Investidores também acompanhavam teleconferência da mineradora com analistas.

- AMBEV avançava 3,44 por cento, após divulgar lucro líquido ajustado de 2,35 bilhões de reais entre abril e junho, alta de 9,7 por cento ante mesmo período de 2017, puxado por aumento de dois dígitos na receita líquida, com maiores vendas de cerveja durante a Copa do Mundo.

- BRADESCO PN cedia 1,5 por cento, perdendo o fôlego após abrir em alta de mais de 1 por cento nesta quinta-feira, tendo como pano de fundo resultado do segundo trimestre, com alta de quase 10 por cento no lucro, apoiada na robusta melhora no resultado de seguros e em menores despesas com provisões para calotes. No setor, ITAÚ UNIBANCO PN perdia 0,36 por cento.

- EQUATORIAL ENERGIA subia 3,89 por cento, tendo acelerado os ganhos após a elétrica arrematar a Cepisa, distribuidora de eletricidade da Eletrobras, responsável pelo fornecimento no Piauí, em leilão de privatização realizado nesta quinta-feira.

- ELETROBRAS PNB e ELETROBRAS ON caíam 4 e 2,57 por cento, na ponta negativa do Ibovespa, tendo de pano de fundo privatização da Cepisa.

- EDP Energias do Brasil recuava 3,47 por cento, tendo de pano de fundo balanço do segundo trimestre conhecido na noite da véspera, com lucro líquido de 227,7 milhões de reais, alta de 60,3 por cento ante o mesmo período do ano passado.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON caíam 1,6 e 2,25 por cento, sem um viés definido para os preços do petróleo no mercado internacional.

- CARREFOUR BRASIL, que não está no Ibovespa, subia 3,9 por cento, após reportar lucro líquido de 440 milhões de reais no segundo trimestre deste ano, alta de 47 por cento, em um desempenho apoiado em expansão das vendas da rede de atacarejo Atacadão e nos efeitos causados pela queda da dívida do grupo e dos juros da economia.

- PARANAPANEMA, que também não faz parte do índice, recuava 7,75 por cento, em meio a uma nova fase da operação Zelotes, que investiga fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), deflagrada nesta quinta-feira, e que tem a mineradora entre os alvos.

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