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Bovespa mostra fraqueza de olho no exterior e eleições

23 ago 2018 - 11h40
(atualizado às 12h04)
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A bolsa paulista mostrava fraqueza na manhã desta quarta-feira, com agentes financeiros atentos a movimentos no cenário externo, entre eles a disputa comercial EUA-China, mas sem tirar do radar o panorama eleitoral brasileiro.

 10/09/2015. REUTERS/Paulo Whitaker
10/09/2015. REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Às 11:29, o Ibovespa caía 0,49 por cento, a 76.527,88 pontos. O volume financeiro somava 2,14 bilhões de reais.

De acordo com a equipe da corretora H.Commcor, investidores acompanham com "canto de olho" as conversas - ainda superficiais - entre Estados Unidos e China sobre comércio, que ocorrem em paralelo à efetivação das tarifas de ambos os lados.

Também atrai a atenção o encontro dos representantes dos principais bancos centrais globais na cidade norte-americana de Jackson Hole a partir de sexta-feira, quando o chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, tem discurso previsto.

A fala do titular do BC norte-americano, na visão dos profissionais da H.Commcor, alimenta cautela entre investidores, após a ata da última reunião do Fed divulgada na véspera ter mantido as expectativas recentes sobre os juros, mas frisado alguns riscos crescentes.

Em Wall Street, o S&P 500 subia 0,10 por cento.

No cenário doméstico, o risco eleitoral continua influenciando o humor dos investidores, particularmente locais, e deve continuar assim até o mês de outubro, ressaltou a equipe da corretora Planner,

A fraqueza das ações brasileiras dadas as incertezas com a disputa eleitoral, contudo, vem sendo contrabalançada pela presença de estrangeiros, após o declínio do Ibovespa em julho e forte valorização do dólar ante o real.

DESTAQUES

- AMBEV tinha alta de 0,16 por cento, ajudando na alta do Ibovespa, dada a sua fatia relevante no índice, após recuar nos últimos três pregões.

- BANCO DO BRASIL subia 0,57 por cento, em nova sessão de recuperação, enquanto BRADESCO PN recuava 1,08 por cento, ITAÚ UNIBANCO PN caía 0,95 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT perdia 1,25 por cento.

- RD subia 1,54 por cento, a 79,61 reais, retomando níveis de fevereiro. Análise técnica da corretora Safra disse que papel reforçou a tendência de alta de curto prazo. Da mínima intradia do ano, registrada no final de maio, até a máxima intradia desta sessão, o papel subiu 38,55 por cento.

- PETROBRAS PN recuava 0,60 por cento e PETROBRAS ON perdia 0,66 por cento, em sessão com os preços do petróleo em queda no exterior.

- VALE recuava 0,62 por cento, na esteira da queda do preço de minério de ferro à vista na China.

- CEMIG PN caía 3,20 por cento, após subir quase 2 por cento na quarta-feira, uma vez que o papel da elétrica de controle estatal segue vulnerável a especulações relacionadas ao cenário eleitoral.

- CESP PNB, que não está no Ibovespa, subia 1,75 por cento, tendo de pano de fundo notícia da Reuters de que o fundo soberano de Cingapura (GIC) está interessado no leilão de privatização da elétrica paulista, agendado pelo governo de São Paulo para 2 de outubro, assim como a gestora de recursos Squadra Investimentos.

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