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Bovespa cai quase 2% com cenário negativo no exterior, pesquisa eleitoral e balanços

15 ago 2018 - 12h39
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O tom negativo prevalecia na bolsa paulista nesta quarta-feira, marcada por vencimentos de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro, com quadro global desfavorável pressionando os negócios, em meio a uma bateria de resultados corporativos e pesquisa eleitoral no cenário doméstico.

Operador em corretora de São Paulo olha gráfico sobre desempenho do Ibovespa 24/06/ 2016. REUTERS/Paulo Whitaker
Operador em corretora de São Paulo olha gráfico sobre desempenho do Ibovespa 24/06/ 2016. REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Às 12:25, o Ibovespa caía 1,83 por cento, a 77.162,31 pontos, depois de ter recuado 2,26 por cento na mínima da sessão até o momento. O volume financeiro somava 4,05 bilhões de reais.

"Investidores locais começaram o dia avaliando a retomada da cautela no mercado externo...acompanhando os riscos na Turquia", disse o analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos.

No radar, estavam notícias de que o governo turco decidiu dobrar as tarifas sobre algumas importações norte-americanas em retaliação a ações de Washington, além das constantes preocupações com disputas comerciais envolvendo os Estados Unidos e outros parceiros.

O índice MSCI de ações de mercados emergentes entrou em um nível técnico considerado baixista nesta quarta-feira, com a queda desde janeiro alcançando 20 por cento.

Da cena doméstica, Chinchila destacou pesquisa sobre intenções de votos, que mostrou o candidato tucano Geraldo Alckmin ainda sem vigor na corrida presidencial.

Levantamento do instituto Paraná Pesquisas mostrou o pré-candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, liderando, com 23,9 por cento de preferência do eleitorado no cenário sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Alckmin aparece com 8,5 por cento.

DESTAQUES

- QUALICORP caía 6,2 por cento, após a administradora de planos de saúde coletivos divulgar na véspera que teve lucro líquido consolidado de 88,6 milhões de reais no segundo trimestre, superando em 24 por cento o resultado apurado um ano atrás, quando houve o distrato da venda da carteira Potencial.

- KROTON perdia 6 por cento, tendo no radar queda de 12,8 por cento no lucro líquido ajustado do segundo trimestre sobre igual período de 2017, em resultado que mostrou aumento de gastos operacionais e despesas com vendas e marketing, bem como provisões maiores com inadimplência.

- ESTÁCIO cedia 4,94 por cento, apesar de ter divulgado na noite da véspera alta de 42,5 por cento no lucro líquido do segundo trimestre em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

- MARFRIG perdia 4,33 por cento, mesmo após o desempenho operacional das operações continuadas medido pelo Ebitda ajustado subir 199 por cento para 461 milhões de reais entre abril e junho, com analistas considerando o resultado confuso e chamando atenção para o endividamento, além da ausência de anúncio sobre a Keystone.

- BB SEGURIDADE avançava 3,16 por cento, tendo de pano de fundo melhora na recomendação por analistas do Credit Suisse, de "neutra" para "outperform". Também no radar estava que a companhia está adotando novo posicionamento de marca, conforme publicado na edição desta quarta-feira no jornal O Estado de S.Paulo,

- JBS subia 1,79 por cento, após o grupo de alimentos divulgar que fechou o segundo trimestre com lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 4,24 bilhões de reais, aumento de 12,8 por cento na comparação anual.

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