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Bovespa avança, mas Bradesco limita ganhos após resultado com alta de provisões

1 fev 2018 - 11h38
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A quinta-feira começou positiva na bolsa brasileira, tendo como pano de fundo o quadro externo relativamente favorável e manutenção do fluxo de estrangeiros, mas ações do Bradesco eram destaque negativo após divulgação do balanço do banco.

Às 11:30, o Ibovespa subia 0,22 por cento, a 85.103 pontos. O volume financeiro no pregão somava 2,39 bilhões de reais.

No exterior, futuros acionários em Wall Street mostravam altas modestas, o petróleo operava no azul e o dólar recuava ante uma cesta de moedas.

De acordo com profissionais do mercado ouvidos pela Reuters, as ações brasileiras seguem apoiadas no forte ingresso de capital externo, que situava-se ao redor de 9,5 bilhões de reais no ano até o dia 29 de janeiro.

"O fluxo de investidores estrangeiros será fundamental para que o Ibovespa continue em evolução", escreveu a equipe da corretora Magliano em nota distribuída a clientes mais cedo.

Também no radar dos agentes financeiros está a temporada de balanços no país. Além de Bradesco, investidores também analisavam números da Klabin e aguardavam os dados da Cielo previstos para após o fechamento.

DESTAQUES

- BRADESCO PN e BRADESCO ON perdiam 2,21 e 1,68 por cento, entre as poucas quedas do índice, após resultado trimestral mostrando aumento nas provisões para perdas com calotes. ITAÚ UNIBANCO recuava 0,78 por cento.

- KLABIN UNIT tinha elevação de 1,01 por cento, após divulgar resultado do quarto trimestre de 2017, com salto de 31 por cento no Ebitda ajustado em relação ao mesmo período do ano anterior. O setor de papel e celulose como um todo avançava na bolsa paulista.

- CIELO subia 2,05 por cento, antes da divulgação do resultado. Analistas do Santander Brasil esperam um recuperação morna a partir da melhoria do cenário macroeconômico.

- BB SEGURIDADE apreciava-se 1,86 por cento, tendo no radar notícia do jornal O Estado de São Paulo de que a foi concluída a renegociação da parceria entre o Banco do Brasil e a seguradora espanhola Mapfre, que deve recomprar todas as participações que estão sob o guarda-chuva da Mapfre BB SH2, coligada da BB Seguridade.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON avançavam 1,27 e 1,6 por cento, respectivamente, acompanhando o movimento do petróleo no exterior. O noticiário relacionado à petroleira incluía captação de linha de crédito.

- ELETROBRAS PNB e ELETROBRAS ON valorizavam-se 1,18 e 1,62 por cento, respectivamente, com o mercado ainda ajustando expectativas quanto à privatização da empresa.

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