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Bombardier busca metade de mercado de jatos para até 76 passageiros com atualização de CRJ 900

21 jun 2018 - 16h27
(atualizado às 17h06)
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O modelo atualizado do jato regional CRJ 900, da Bombardier, deve conquistar "metade ou mais" do mercado ante aviões concorrentes da Embraer, disse o presidente da área de aviação comercial da empresa canadense, Fred Cromer, nesta quinta-feira.

Logo da Bombardier em exposição no aeroporto de Genebra, na Suíça
28/05/2018
REUTERS/Denis Balibouse
Logo da Bombardier em exposição no aeroporto de Genebra, na Suíça 28/05/2018 REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

A Bombardier, que recebeu uma encomenda nesta semana da Delta Air Lines envolvendo 20 unidades do CRJ 900 com cabines melhoradas, espera avançar sobre o mercado de aviões para até 76 passageiros, disputado atualmente pelo E175 da Embraer.

"Devemos ter como meta metade ou mais. Esse é um bom alvo para nós", disse Cromer.

A Embraer, que negocia uma parceria com a Boeing, disse que o E175 obteve 80 por cento de todos as encomendas de aviões da categoria feitas nos últimos cinco anos nos Estados Unidos, seu principal mercado, onde a maioria dos jatos regionais é vendida.

"O atual E175 tem sido muito bem sucedido no mercado dos EUA, onde a Embraer vendeu mais de 400 unidades desde 2013", disse a empresa em comunicado recente.

A Bombardier, que lançou seu programa de jatos regionais no início dos anos de 1990, não forneceu de imediato sua participação total no mercado, mas disse que o CRJ tem uma maior presença de mercado fora dos Estados Unidos do que o E175 e tem cerca de 2 mil jatos regionais no ar.

Com a fabricante europeia de aviões Airbus assumindo uma participação majoritária no programa CSeries, a Bombardier está se concentrando em reforçar sua área de jatos regionais e turboélices.

Cromer disse que o novo interior do CRJ, que adiciona espaço para bagagem de mão e outras melhorias, torna o avião mais competitivo em relação ao E175, que algumas companhias aéreas preferiam por sua cabine.

"Eu acho que houve uma percepção, dependendo de qual versão do CRJ que esteja sendo operado, que a Embraer tinha uma cabine nova e atualizada em relação ao CRJ e eu acho que nós respondemos a isso de maneira muito eficiente", disse o executivo.

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