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Bolsonaro diz que vai discutir mudanças no teto de gastos se reeleito

A norma é considerada por investidores a mais importante referência para guiar expectativas sobre as contas públicas

7 jun 2022 - 14h48
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O presidente Jair Bolsonaro disse que, se reeleito, vai discutir mudança no teto de gastos, a regra que atrela o crescimento das despesas à inflação. A norma, que completou cinco anos no fim do ano passado, é considerada por investidores a mais importante referência para guiar expectativas sobre as contas públicas.

"Algumas coisas você pode mexer no teto de gastos como já há propostas pela equipe do Paulo Guedes. Mas a gente vai deixar para discutir isso depois das eleições [mudança no teto]. Você poderia tirar alguma coisa dos gastos obrigatórios? Poderia", afirmou em entrevista ao SBT. Os gastos obrigatórios são aqueles que o governo não pode cortar, como pagamentos a servidores e benefícios da Previdência. O próprio Bolsonaro já propôs mudanças no teto, como a PEC dos Precatórios.

"Nós tivemos excesso de arrecadação no ano passado em R$ 300 bilhões de reais. Não fizemos nada com esse recurso, foi para abater dívida interna nossa. Uma coisa ou outra você poderia mexer", afirmou o presidente.

Ontem, a coordenação da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compartilhou com partidos aliados uma prévia de 90 propostas para a montagem de seu programa de governo. A versão atual do documento, que ainda passará por alterações propostas pelas siglas federadas e apoiadores, prevê a revogação da reforma trabalhista e do teto de gastos. /COM BROADCAST

Estadão
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