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Bolsonaro conversa sobre 5G com conselheiro de Segurança Nacional dos EUA 

Visita, que não consta da agenda oficial do presidente, teve como objetivo reafirmar a parceria estratégica entre os dois países

5 ago 2021 - 12h47
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O presidente Jair Bolsonaro se reuniu na manhã desta quinta-feira, 5, com o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan. A visita teve como objetivo reafirmar a parceria estratégica entre as duas nações. O encontro, no entanto, não consta da agenda oficial do chefe do Executivo.

Bolsonaro e o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan.
Bolsonaro e o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan.
Foto: Reprodução Twitter/Embaixada EUA Brasil / Estadão

A Embaixada dos Estados Unidos anunciou a reunião pelo Twitter e publicou duas fotos do encontro. Em um registro, Bolsonaro e Sullivan aparecem apertando as mãos. O representante americano usa máscara, o presidente, não.

"Chegou hoje a Brasília a delegação dos Estados Unidos liderada pelo Conselheiro da Casa Branca, Jake Sullivan, para explorar maneiras concretas de expandir a parceria Brasil-EUA e fortalecer as economias de ambos os países", declarou o perfil oficial da Embaixada na rede social.

A conversa abordou a questão da tecnologia 5G, a telefonia móvel de quinta geração. O Brasil prepara o leilão das frequências e o governo americano pressiona o País a evitar o uso de equipamentos chineses. As empresas brasileiras do setor são contra barrar as companhias chinesas.

A tecnologia 5G promete velocidades até 20 vezes superiores ao 4G e permite um consumo maior de vídeos, jogos e ambientes em realidade virtual. O leilão do 5G está previsto para este ano, depois da autorização do Tribunal de Contas da União (TCU).

A Huawei tem sido o principal alvo da diplomacia norte-americana, que defende o banimento mundial da companhia sob a alegação de que ela atua como um braço de espionagem do partido comunista chinês. Essa visão encontra respaldo da ala ideológica do governo. A Huawei, no entanto, nega as acusações, diz que atua há mais de vinte anos no Brasil e reafirma que nunca registrou qualquer problema de violação de dados nos países em que atua.

Estadão
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