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Bolsas europeias sobem com perspectiva de acordo comercial entre EUA e China

15 abr 2019 - 07h31
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As bolsas europeias operam em alta na manhã desta segunda-feira, sustentadas por novos indícios de que Estados Unidos e China deverão de fato superar divergências comerciais e chegar a um acordo, e também à espera de desdobramentos do Brexit e de mais balanços corporativos nos EUA.

No sábado (13), o Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que Washington e Pequim estão "perto da rodada final" das negociações comerciais e destacou ainda que o eventual acordo sino-americano irá "bem além" de quaisquer acertos anteriores entre os dois países.

Em dia sem indicadores na Europa, investidores da região vão continuar atentos à temporada de balanços dos EUA, que começou para valer no fim da semana passada, com resultados melhores do que o esperado do JPMorgan e do Wells Fargo. Outros grandes bancos americanos, Goldman Sachs e Citigroup, divulgam os números do primeiro trimestre hoje.

Também continua no radar a questão do Brexit, como é conhecido o processo para que o Reino Unido se retire da União Europeia. Na última semana, líderes do bloco aprovaram estender o período para o divórcio entre Reino Unido e a UE até 31 de outubro. Com dificuldades de aprovar um acordo de Brexit no Parlamento britânico, o governo da primeira-ministra Theresa May já perdeu dois prazos anteriores, em 29 de março e 12 de abril.

Às 7h15 (de Brasília), a Bolsa de Londres se mantinha estável, mas a de Paris avançava 0,14% e a de Frankfurt subia 0,07%. Em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 0,48%, 0,38% e 0,66%, respectivamente. No câmbio, o euro subia a US$ 1,1313, de US$ 1,1298 no fim da tarde de sexta-feira, e a libra seguia a mesma direção, cotada a US$ 1,3100, ante US$ 1,3072 na sexta.

No noticiário corporativo, destaque para a Electricité de France (EDF), após o jornal Le Parisien noticiar que o governo francês está considerando adquirir o capital minoritário que ainda não possui na empresa por valor bem acima de sua capitalização de mercado. Em Paris, a ação da EDF saltava 3,30%. Com informações da Dow Jones Newswires.

Estadão
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