PUBLICIDADE

Bolsas dos EUA têm forte queda com desvalorização do iuan intensificando receio comercial; Nasdaq recua 3%

5 ago 2019 - 12h00
Compartilhar
Exibir comentários

Os índices acionários dos Estados Unidos recuavam acentuadamente nesta segunda-feira, sob o peso de papéis de empresas de tecnologia, com o banco central da China permitindo a desvalorização do iuan em resposta à mais recente ameaça tarifária dos EUA, o que espalhava temores de que o movimento possa agravar ainda mais a disputa comercial em curso entre os dois países.

Operadores na Bolsa de Valores de Nova York. 02/08/2019. REUTERS/Brendan McDermid
Operadores na Bolsa de Valores de Nova York. 02/08/2019. REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

Às 11:48 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 2,26%, a 25.886 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 2,082161%, a 2.871 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 2,94%, a 7.769 pontos.

A China permitiu que o iuan rompesse a marca de 7 por dólar pela primeira vez em mais de uma década nesta segunda-feira, fato que o presidente dos EUA, Donald Trump, criticou e classificou como "uma grande violação".

Trump surpreendeu os mercados financeiros na semana passada ao ameaçar impor tarifas de 10% sobre os 300 bilhões de dólares restantes das importações chinesas, encerrando de forma abrupta a breve trégua comercial entre os dois países.

"O comércio continua indo na direção errada. Como uma retaliação por novas tarifas, a China permitiu que o iuan alcançasse uma mínima de dez anos em relação ao dólar", disse Ryan Detrick, estrategista sênior de mercado da LPL Financial.

"Todas as esperanças de uma resolução rápida com a China estão desaparecendo rapidamente."

Todos os 11 principais setores do S&P operavam no vermelho. O setor de tecnologia --composto por fabricantes de chips e outros players globais de tecnologia fortemente expostos aos mercados chineses-- caía 3,2%.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade