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Bolsas de NY sobem após rumores sobre imposição de tarifas dos EUA a automóveis

15 mai 2019 - 19h10
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As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, 15, após relatos de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja adiar a possível implementação de tarifas sobre automóveis produzidos fora dos EUA.

Em Wall Street, o índice Dow Jones avançou 0,45%, em 25.648,02 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,58%, em 2.850,96 pontos. O índice eletrônico Nasdaq, por sua vez, subiu 1,13%, em 7.822,15 pontos.

A imprensa americana noticia, desde a manhã, que, de acordo com fontes próximas ao assunto, o presidente Trump planeja adiar a possível implantação de tarifas sobre automóveis importados para os EUA por seis meses. A notícia melhorou o humor dos investidores e levou os papéis das montadoras a fecharem em alta, como a Fiat Chrysler (+1,86%), a Ford (+1,17) e a General Motors (+0,89%).

A notícia mitiga um pouco da preocupação dos investidores de que o conflito comercial entre os EUA e a China gere tensões com outros grandes parceiros comerciais, como a União Europeia, ao mesmo tempo em que o Congresso americano está decidindo se ratifica ou não o pacto comercial EUA-México-Canadá (USMCA) da administração Trump, que, se aprovado, substituiria o Nafta como o tratado que rege o comércio norte-americano.

"Com Donald Trump minimizando as tensões comerciais entre os EUA e a China como uma 'pequena disputa', há um otimismo cauteloso de que ambos os lados chegarão a um acordo comercial, com investidores preparados para observar a reunião do G-20 no Japão no mês que vem", disse o analista de mercado da FXTM, Han Tan, em relatório obtido pela CNBC.

Entre os indicadores divulgados nesta quarta, o recuo inesperado de 0,5% na produção industrial americana pressionou as empresas do setor, como a 3M (-0,62%), a Lockheed Martin (-0,60%) e a General Electric (-0,58%). A Boeing, no entanto, fechou em alta de 0,76% após a Administração Federal de Aviação dos EUA afirmar que acredita que a companhia liberará a correção no software dos aviões 737 MAX em breve.

Estadão
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