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Bolsas de NY fecham em alta com dados econômicos e expectativa para Fed

15 set 2020 - 19h16
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As bolsas de Nova York fecharam am alta nesta terça-feira, 15, com sinais de recuperação das economias chinesa e alemã, expectativa pela decisão de amanhã de política monetária do Federal Reserve (Fed) e recuperação parcial das ações de tecnologia, após o que chegou a ser chamado de "Techxit" na última semana.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,01%, em 27.995,60 pontos, o S&P 500 avançou 0,52%, a 3.401,20 pontos, e o Nasdaq subiu 1,21%, a 11.190,32 pontos.

As bolsas americanas operaram no positivo durante todo o pregão, mas o ritmo de alta perdeu força no fim da tarde, quando as ações do setor bancário intensificaram as perdas, puxadas pela queda de quase 7% nos papéis do Citigroup. As ações do banco deram continuidade à forte valorização vista ontem, reagindo a relatos que a instituição pretende retomar cortes de empregos para reduzir custos e investir fortemente em seus sistemas de gerenciamento de riscos em meio a expectativas de que seja advertido publicamente por reguladores federais dos EUA.

As ações da Apple (+0,16%) também contribuíram para a contenção da alta em Nova York, depois que a empresa frustrou as expectativas de investidores que esperavam a apresentação de um novo iPhone hoje, durante evento de lançamento de produtos da companhia.

"As ações de tecnologia estão lutando para compensar as perdas", diz o Commerzbank, que chamou a onda vendedora da última semana de "Techxit", quando o Nasdaq sofreu a maior queda semanal consecutiva desde março. A Oracle avançou 2,50%, com as notícias de que a aprovação para ser a parceira do TikTok nos EUA virá em breve.

O Facebook chegou a desacelerar alta depois que a influenciadora Kim Kardashian informou que fará uma campanha para pressionar a rede social a lidar com discurso de ódio. Mas ao fim do pregão, retomou impulso, fechando com alta de 2,36%.

Já as ações da Fiat Chrysler se fortaleceram 7,38% com uma revisão dos planos de sua fusão com a PSA, fabricante da Peugeot.

"No momento, parece que a economia vai melhorar. As taxas de juros baixas e ainda é um ambiente favorável para ações, especialmente empresas em crescimento", disse Tom Plumb, gerente de portfólio da Plumb Funds.

Pela manhã, os dados da economia chinesa melhores que o esperado pelos analistas deram fôlego aos negócios. Para o Julius Baer, os dados demonstram que a retomada está sendo mais balanceada, com o setor provado ganhando impulso, na visão do banco. Os números da economia chinesa levaram o Commerzbank a revisar para cima sua projeção de crescimento neste ano.

O mercado ainda aguarda a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), que sai nesta quarta-feira. Analistas esperam detalhes sobre as mudanças na meta de inflação que foram anunciadas pelo presidente da instituição, Jerome Powell, em agosto, e não descartam alterações no programa de relaxamento quantitativo.(COM INFORMAÇÕES DOW JONES NEWSWIRES)

Estadão
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