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Bolsas de NY caem, com balanços e expectativa por notícias importantes

29 out 2019 - 18h20
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As bolsas de Nova York fecharam em território negativo nesta terça-feira, sem impulso um dia após o S&P 500 atingir máxima histórica de fechamento. Notícias do setor corporativo, sobretudo balanços, influenciaram ações individuais, enquanto investidores também se preparavam para uma quarta-feira de notícias importantes, com uma leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos pela manhã e a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) à tarde.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,07%, em 27.071,46 pontos, o Nasdaq recuou 0,59%, a 8.276,85 pontos, e o S&P 500 teve baixa de 0,08%, a 3.036,89 pontos.

As bolsas de Nova York chegaram a exibir ganhos, após a notícia de que o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, poderia afrouxar regras para o setor bancário a fim de aliviar pressões no mercado de crédito de curto prazo. O fôlego, contudo, não se manteve e o setor bancário terminou com resultados mistos, com Citigroup em baixa de 0,68% e JPMorgan de 0,06%, mas Wells Fargo em alta de 1,01%.

Balanços corporativos continuaram a repercutir. Alphabet (Google) recuou 2,20%, depois que a companhia divulgou após o fechamento de segunda números que frustraram as projeções do mercado. Os setores de tecnologia e serviços de comunicação lideraram as perdas, com Apple em baixa de 2,31%, Microsoft em queda de 0,94%, Intel de 0,74% e Netflix, de 0,23%.

Na contramão da maioria, Fiat Chrysler subiu 7,56%, após a notícia do Wall Street Journal de que ela pode realizar uma fusão com a PSA, empresa que controla a Peugeot. Boeing também avançou, com ganho de 2,36%, enquanto General Motors subiu 4,28% depois de balanço que agradou. Entre os setores, o de saúde se saiu melhor, com Pfizer em alta de 2,9% após a farmacêutica elevar suas metas financeiras para 2019. Sua concorrente Merck subiu 4,2%, após também melhorar sua perspectiva para o ano atual. / Com informações da Dow Jones Newswires

Estadão
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