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Bolsas de NY batem novo recorde, com otimismo moderado para comércio EUA-China

26 nov 2019 - 20h14
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As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 26, renovando recordes históricos de valorização. O noticiário sobre avanços para um acordo comercial preliminar entre Estados Unidos e China motivavam ganhos já nas primeiras horas de pregão, mas com certa cautela. O otimismo foi renovado com declaração do presidente americano Donald Trump, de que as negociações "estão indo bem".

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,20%, em 28.121,68 pontos, o Nasdaq avançou 0,18%, a 8.647,93 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 0,22%, a 3.140,52 pontos.

As notícias sobre o diálogo sino-americano foram favoráveis aos ativos financeiros desde as primeiras horas do dia. A conselheira de Trump Kellyanne Conway disse, em entrevista à Fox News, que os americanos estão "chegando perto da fase 1" do acordo com os chineses, e o site Politico informou que um alto funcionário da Casa Branca confirmava que o acordo estaria próximo, devido a concessões "significativas" da China sobre propriedade intelectual.

Na manhã de hoje (pelo horário asiático), o vice-primeiro-ministro chinês Liu He teve nova conversa telefônica com o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e com o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin. Segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, as autoridades chegaram a um consenso sobre como resolver "problemas relevantes" e concordaram manter a comunicação para discutir questões pendentes para o acordo comercial.

Entre os setores que impulsionaram as bolsas de Nova York, destaque para consumo, com ações da Best Buy em alta de 9,86% após a empresa divulgar ganhos trimestrais que superaram a expectativa dos analistas. Em outros setores, papéis importantes também subiram, como Spotify (+1,38%), Twitter (+1,38) e Boeing (+0,10%).

Analistas apontam como orientador do mercado as falas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que discursou ontem. A Stiefel destacou a afirmação de que as perspectivas para a economia dos EUA parecem ser um cenário de "copo meio cheio". A Oxford Economics avalia que Powell deixou claro o quanto a política monetária "manterá um viés decididamente dovish", com perda de fôlego econômico e inflação abaixo da meta.

Estadão
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