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Bolsas da Europa fecham em alta com percepção sobre comércio global e petróleo

27 jun 2018 - 12h23
(atualizado em 2/7/2018 às 15h06)
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Os mercados acionários europeus encerraram em alta o pregão desta quarta-feira, 27, em um movimento de recuperação após investidores avaliarem um cenário de menor tensão comercial entre Estados Unidos e China devido à possível restrição a investimentos chineses pelos americano. Nesse cenário, o índice pan-europeu Stoxx-600 fechou em alta de 0,72%, aos 379,97 pontos. Mais cedo, a percepção dos investidores era de que o governo americano iria deixar inalteradas as leis existentes do Comitê de Investimentos Estrangeiros dos EUA (CFIUS), que foram atualizadas pelo Congresso, para restringir o investimento chinês no país, abandonando a consideração de abordagens alternativas que permitiriam à Casa Branca impor limites mais estritos por conta própria. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tinha considerado invocar uma ação executiva para impor uma repressão muito mais dura aos investimentos chineses - parte de um esforço maior da administração para pressionar a China a alterar suas políticas comerciais e econômicas. No entanto, empresários e membros do Congresso se preocuparam com a perda econômica que medidas mais extremas poderiam causar. A percepção de alívio, predominante até a hora do almoço, levou para cima os mercados europeus. A Bolsa de Paris subiu para 5.327,20 (+0,87%), a de Madri avançou para 9.658,60 pontos (+0,22%) e a de Milão terminou em 21.557,91 pontos (+0,65%). A Bolsa de Frankfurt subiu para 12.348,61 pontos (+0,93%), apesar da queda forte dos papéis do Deutsche Bank (-1,69%). No noticiário setorial, a forte subida do petróleo - por causa da tensão com o Irã e a queda nos estoques nos EUA - sustentou os papéis do setor em alta em toda a Europa. Os papéis da britânica BP subiram 3,35% e as da portuguesa Galp ganharam 1,37%. A Bolsa de Londres subiu 1,11%, para 7.621,69 pontos, e a de Lisboa ganhou 0,35%, para 5.591,62 pontos.

Estadão
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